(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PANDEMIA

COVID: estado recusa proposta para leitos emergenciais em Divinópolis

Convênio seria firmado com consórcio que gerencia o Samu; secretário estadual de Saúde atribui ao município a responsabilidade pelo acordo


18/05/2021 20:56 - atualizado 18/05/2021 21:21

Uma parte da obra paralisada no Hospital Regional está mais avançada e deverá abrigar o novo hospital de campanha(foto: Amanda Quintiliano/Esp. EM)
Uma parte da obra paralisada no Hospital Regional está mais avançada e deverá abrigar o novo hospital de campanha (foto: Amanda Quintiliano/Esp. EM)
Mesmo com a taxa de ocupação hospitalar subindo, a abertura de leitos emergenciais para tratamento contra a COVID-19 no Hospital Regional, em Divinópolis, Região Centro-Oeste de Minas, continua sem data.

LEIA TAMBÉM: Divinópolis reduz horário de funcionamento de bares

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recusou a proposta do Cis-Urg Oeste – consórcio que gerencia o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – para administrar a unidade.

O estado anunciou a liberação de R$ 3,6 milhões para instalação de 40 leitos de enfermaria e outros 20 no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em abril deste ano. O novo hospital de campanha seria em uma ala mais avançada da construção do Hospital Regional, paralisada há cerca de 5 anos. 

No mesmo mês, ele solicitou ao consórcio a apresentação da proposta de gerenciamento para a assinatura do convênio. Por mês, devem ser aplicados cerca de R$ 950 mil no custeio.

Na última semana, o secretário estadual da pasta, Fábio Baccheretti, encaminhou ofício alegando que o imóvel está em poder do município e que, por isso, o convênio deve ser firmado entre eles. 

“O ofício que recebemos fala que o cancelamento da proposta de convênio apresentada pelo Cis-Urg considera que essa instalação será feita através de convênio com a prefeitura de Divinópolis”, explica o secretário-executivo do consórcio, José Márcio Zanardi.

Já a Prefeitura de Divinópolis disse que pretende firmar o convênio com o estado e que o cronograma de trabalho será apresentado após a assinatura. 

“A gente anexou todos os documentos, o estado revisou e pediu para fazermos algumas alterações. Reinserimos esses documentos hoje (18/5) à tarde, agora aguardamos o posicionamento. Estamos aguardando a Secretaria de Estado emitir o parecer. Se não tiver mais pendências, ela já envia para formalização e assinatura do convênio”, explicou, em nota.

Após a assinatura, será realizada a licitação para contratação da empresa gestora.


Empresários intervêm

Com o aumento dos índices e a possibilidade de uma terceira onda, o setor empresarial também está cobrando respostas para estruturação hospitalar da região. Na semana passada, a taxa de ocupação de leitos atingiu 81%. Nesta terça-feira (18/5), dos 285 disponíveis, 217 estão ocupados, ou seja, 76,1%.

A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Divinópolis (Acid) enviou ofício ao secretário adjunto de Saúde, André Luiz Moreira dos Anjos, pedindo explicações sobres os empecilhos para a abertura dos leitos.

Um deles seria uma prestação de contas ainda não analisada pelo estado. “Sendo que, para firmar novo convênio envolvendo o Hospital Regional de Divinópolis, faz-se necessário que as prestações de contas estejam todas aprovadas”, destacou a Acid no documento enviado ao secretário. 

A associação também encaminhou outro ofício, à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), pedindo a realização de uma audiência pública para debater o assunto. O mesmo requerimento foi feito pela vereadora Lohanna França (Cidadania).

A reportagem entrou em contato com a SES, porém não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

*Amanda Quintiliano especial para o EM
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)