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Estado de Minas #PRAENTENDER

COVID-19: Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

Vídeo explica como as variantes do coronavírus afetam regras sanitárias, como o uso de máscaras, e elevam preocupação entre especialistas


25/02/2021 21:00 - atualizado 05/03/2021 16:34


A descoberta de novas cepas de coronavírus mudam os cuidados sanitários do dia a dia? Pesquisadores afirmam que as três principais mutações do Sars-CoV-2 em circulação no mundo são mais contagiosas que a variante original. E isso levou alguns países a exigir equipamentos de proteção mais eficientes, como máscaras, para tentar barrar o avanço da COVID-19.

Alemanha, Áustria e França têm demandado que as pessoas usem máscaras cirúrgicas ou do tipo PFF2 em locais públicos e no transporte coletivo. Fizemos este vídeo #PRAENTENDER como as novas linhagens preocupam a comunidade científica e o que devemos fazer no nosso dia a dia para aumentar a proteção diante de variantes mais transmissíveis. 
 

As cepas que mais preocupam no momento são a B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul; a B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido; e a B.1.1.28, identificada pela primeira vez em Manaus (Amazonas). Para entender mais sobre a B1, variante brasileira, confira este vídeo que fizemos em outra edição do #PRAENTENDER. 

Maior procura por atendimento

Pesquisadores têm detectado aumento na procura por atendimento médico, o que eleva a pressão sobre os sistemas de saúde. Autoridades de saúde acreditam que a linhagem P1, identificada no Amazonas, já se espalhou por outros estados. Mas, como poucas amostras são de fato sequenciadas, fica difícil registrar a disseminação da cepa. 

Testes mostraram que Araraquara, cidade do interior de São Paulo, é uma das mais afetadas pela P1 neste começo de 2021. A variante foi identificada no município em fevereiro e o número de óbitos por COVID-19 dobrou em comparação a janeiro. Para tentar conter o colapso no sistema de saúde, a prefeitura decretou fechamento total entre 21 e 23 de fevereiro.

Atenção às máscaras faciais 

A máscara PFF2, também chamada de N95, é usada principalmente por profissionais da saúde e tem um poder de filtragem superior ao das outras máscaras cirúrgicas e de pano.

Para a especialista em epidemiologia e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Ethel Maciel, as novas variantes do coronavírus exigem o uso de máscaras mais eficazes, como a PFF2.

“A máscara PFF2 tem um filtro que, na hora que a gente vai inspirar ou expirar, consegue filtrar partículas muito pequenas, partículas menores que o vírus. Ela tem um poder de filtração maior, tanto se a gente tiver infectado, para que a gente não transmita, quanto se alguém infectado estiver próximo, para que o ar seja filtrado antes que a gente respire”.

Máscaras de pano

A máscara de pano é a mais comum no dia a dia dos brasileiros, mas ela requer cuidados. Ela precisa ter três camadas e estar bem ajustada ao rosto. A preferência também deve ser dada a tecidos que tenham algodão na composição. Devem ser usadas de forma individual, assim como todas as outras, e somente por três horas. Após esse período, é necessário retirá-la, e guardar em saco de papel ou plástico para poder lavar. Lave, no máximo, por 30 vezes essas máscaras, para que elas não percam a eficácia.

“O ideal é você usar as duas (máscara PFF2 e de tecido), mesmo que você esteja num lugar aberto. Por conta dessas novas variantes, a gente não tem ainda tantos estudos, mas a gente já sabe que elas são mais transmissíveis. Então, melhor se cuidar. Acho que nesse momento da pandemia, grande parte das pessoas já tem pelo menos duas máscaras de tecido que poderia utilizar. Lembrando que a máscara de tecido, quando você chegar em casa, você lava com água e sabão e deixa ela arejando”, explica Ethel.

Além desses cuidados com as máscaras, as outras medidas de proteção contra o coronavírus continuam valendo, como o distanciamento social e o uso de álcool em gel.
 
*Estagiários sob supervisão do subeditor Rafael Alves 
 
 

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.


transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as vítimas apresentam:
  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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