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Estado de Minas ULTRAFREEZERS E CÂMARAS

Como será o armazenamento das vacinas da Pfizer em Minas

Imunizantes chegaram ao estado na segunda-feira (3/5). Equipamentos em BH têm capacidade para armazenar até 200 mil doses em ultra-baixa temperatura


06/05/2021 08:07 - atualizado 06/05/2021 09:01

Chegada das vacinas da Pfizer ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH(foto: Ingrid Vasconcelos/Divulgação)
Chegada das vacinas da Pfizer ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH (foto: Ingrid Vasconcelos/Divulgação)


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) detalhou como as vacinas da Pfizer, contra a COVID-19, serão armazenadas no estado. Dos que chegaram ao Brasil, o imunizante feito em parceria com o laboratório alemão BioNtech é o que exige as temperaturas mais baixas para conservação. Na última segunda-feira (3/5), Minas recebeu 50,3 doses da vacina

A SES explica que a Central Estadual da Rede de Frio de Minas Gerais, que fica no Bairro Itaipu, Região do Barreiro, em Belo Horizonte, passou a contar com dois ultrafreezers. Os equipamentos custaram cerca de R$ 80 mil e têm capacidade de refrigeração de -80°C e -56°C. Cada um deles pode armazenar 100 mil doses da vacina

A pasta ainda afirma que o estado aguarda a chegada de mais nove ultrafreezers que serão doados pelo Ministério da Saúde. Serão seis com capacidade de 600 mil litros e três para 800 mil litros. 

“Além disso, a SES-MG adquiriu 617 câmaras refrigeradas para armazenamento de 2ºC a 8ºC, com capacidade entre 200 e 400 litros. Esses equipamentos foram entregues para 462 municípios mineiros, além das 28 Unidades Regionais de Saúde (URSs)”, diz a secretaria. 

Sobre a cobertura dos 853 municípios, a SES-MG afirma que ainda vai definir a localização dos ultrafreezers a partir da chegada de novas doses contra a COVID-19 que exijam ultra-baixa temperatura, e que novos investimentos podem ser realizados conforme a necessidade. “O primeiro lote contendo 50.310 doses da Pfizer para Minas Gerais foi enviado à Rede de Frio do município de Belo Horizonte, responsável pelo acondicionamento das doses, seguindo as determinações do Ministério da Saúde para que os referidos imunizantes servissem, inicialmente, às capitais do país”, detalha. 

Pfizer no Brasil


É a primeira remessa de um lote de 100 milhões de doses adquirido pelo governo federal. Segundo nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, a vacina da Pfizer deve ser aplicada com intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose.
 
A informação contraria a orientação dada pela fabricante da vacina, que estabelece prazo de aplicação de 21 dias entre a primeira e a segunda doses.
 
Em sua justificativa, o Ministério da Saúde se baseia no intervalo adotado pelo Reino Unido, que ampliou o prazo com base em estudos de eficácia e segurança do imunizante.
 
A nota técnica aponta 80% de efetividade da vacina na redução do risco de hospitalização no país europeu, com apenas uma dose em idosos de 70 anos ou mais.  
 
"A oferta da vacina seguirá fluxo adotado até o momento para as demais vacinas, priorizando a oferta ao grupo prioritário sequencial previsto no PNI", diz o Ministério da Saúde, em comunicado. (Com informações de Roger Dias)

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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