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Estado de Minas BALANÇO

COVID-19: MG registra mais de 6,5 mil casos nesta sexta-feira (3/6)

É o quinto dia seguido que Minas contabiliza mais de 5 mil casos; Segundo a SES-MG, ninguém morreu por conta da doença nas últimas 24 horas


03/06/2022 13:58 - atualizado 03/06/2022 14:16

Pessoas caminhando no hipercentro de BH
Apesar do crescimento de novos casos, número de mortes é inferior. Durante essa semana, 35 pessoas morreram por conta da doença (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Minas Gerais registrou 6.886 novos casos e nenhuma morte por COVID-19, nas últimas 24 horas, conforme o boletim epidemiológico desta sexta-feira (3/6), divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES-MG). É o quinto dia seguido que o estado contabiliza mais de 5 mil casos da doença. 

Mesmo com o grande número de pessoas testando positivo para o novo coronavírus, o número de mortes é baixo. Entre a segunda (30/6) e esta sexta, conforme a SES-MG, Minas registrou 35 óbitos, número inferior comparado à semana passada, que contabilizou 81 mortes. 

O crescimento dos casos já era previsto pelas autoridades mineiras, como o secretário da Saúde,  Fábio Baccheretti. Na quinta-feira (26/5), ele alegou o caráter sazonal que a doença assumirá, circulando mais durante o outono e inverno. “A COVID-19 vai aumentar. O que estamos observando agora, nada mais é do que o esperado. Não há cepas novas, não é um momento de fragilidade vacinal da população.”

Desde o início da pandemia, no estado, 61.579 pessoas morreram e 3.435.501 tiveram a doença confirmada, sendo que 3.226.698 foram recuperados. Atualmente, 147.224 pessoas estão em acompanhamento, isto é, não evoluíram para óbito, cuja condição clínica permanece sendo acompanhada ou aguarda atualização pelos municípios. 

 

Vacinômetro em Minas

Conforme a SES-MG, somente 59,05% do público-alvo, com menos de 60 anos, tomou a dose de reforço ou terceira dose. Já a primeira dose foi aplicada em 89,27% da população mineira, enquanto a segunda foi tomada por 83,16%. 

No caso do público idoso, com mais de 60 anos, somente 29,95% receberam a segunda dose de reforço ou quarta dose. As crianças, por sua vez, apenas 35,06% tomaram a primeira dose imunizante contra a COVID-19. 

A baixa cobertura vacinal entre crianças e idosos preocupa o Estado. Segundo Baccheretti, muitas pessoas deixam de tomar a vacina por conta das fake news. “Há disseminação de notícias falsas ligadas à vacina, mesmo que mais de 1,9 milhão de crianças tenham tomado sem ter maiores efeitos colaterais. Todos os pais que levaram os filhos para vacinar, perceberão que não houve problemas graves. Com isso, muitos acreditam que só uma dose é o suficiente, mas não é. A imunização precisa ser completa”, explicou.

Além disso, a população não está acostumada a tomar duas doses de outras vacinas, em um curto período, existe um estranhamento. “Não é comum que as vacinas anuais, como a gripe, tenham duas doses. Portanto, essa nova rotina pode ter atrapalhado a adesão”, disse o médico.

Ampliação de medidas de prevenção

No início do mês passado, o governo liberou o uso de máscara em locais fechados, entretanto, devido ao crescimento de casos, algumas cidades mineiras voltaram a obrigar a proteção. No caso de Belo Horizonte, a prefeitura orientou o retorno da medida

Além disso, ontem, a capital mineira ampliou o grupo da terceira dose da vacina contra o novo coronavírus. Agora, adolescentes com 17 anos completos, e com mais de quatro meses que tomaram a segunda dose podem receber o reforço. Contagem, cidade da região Metropolitana de Belo Horizonte, convocou esse público nesta sexta-feira. 

Hoje, jovens de 16 anos também podem receber a aplicação do imunizante na capital. Em Contagem, por sua vez, esses jovens começam a se vacinar na próxima terça-feira (7/6).
 

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