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Estado de Minas PANDEMIA

Falta de medicamentos adia decisão sobre reabertura do comércio em BH

Apesar da melhora dos indicadores de monitoramento da pandemia na capital mineira, fornecimento de medicamentos para os hospitais acende alerta no Comitê COVID


14/04/2021 16:42 - atualizado 14/04/2021 17:19

Comércio considerado não essencial está fechado desde 6 de março deste ano(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Comércio considerado não essencial está fechado desde 6 de março deste ano (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
A reunião na tarde desta quarta-feira (14/4) entre o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte e o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não teve uma decisão sobre a reabertura da atividade comercial na cidade. O Executivo sofre pressão pela retomada dos serviços considerados não essenciais e também pela manutenção ou até novas restrições.

Segundo a prefeitura, a principal questão é a falta de medicamentos na rede hospitalar. “Em que pese a melhora dos índices de monitoramento, o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 avalia as perspectivas de suprimento de insumos e medicamentos destinados à rede hospitalar de Belo Horizonte, para a tomada de decisões em relação à reabertura das atividades na cidade”, diz comunicado emitido pela PBH.

Novas reuniões vão acontecer e, segundo o Executivo, podem ser postergadas até sexta-feira (16/04), data limite para uma decisão. O comitê é formado pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás e pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado. O encontro desta quarta aconteceu após o Executivo ver uma melhora nos números do coronavírus na cidade.
 
O boletim epidemiológico mais recente da cidade, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nessa terça-feira (13/4), indica que apenas o índice de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) COVID-19 está no vermelho, com 86,1%.

A ocupação de leitos de enfermaria caiu para 68,4%, na faixa amarela, e a transmissão está em 0,88, na faixa verde, o que indica controle. A capital mineira totaliza 158.533 casos e 3.708 mortes, segundo esses dados da Prefeitura de BH.

Desde 13 de março deste ano, BH está praticamente fechada em decorrência da evolução dos casos de coronavírus. Praças públicas e pistas de atividades ao ar livre e funcionamento de certos serviços que estavam liberados, como retirada de comida na porta de restaurantes, são algumas das proibições mais recentes.
 
Somente serviços considerados essenciais podem funcionar na capital desde 6 de março. Esse foi o quarto fechamento do comércio na cidade, com o começo da pandemia.

A cidade chegou a ter também toque de recolher das 20h às 5h a partir de 16 de março, medida proporcionada pela onda roxa do plano Minas Consciente, do governo de Minas. Contudo, a alternativa para conter a pandemia foi barrada após decisão judicial. A capital segue na onda roxa do programa estadual.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:



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