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Estado de Minas PANDEMIA

Ansiedade e alívio: idosos de 64 anos recebem primeira dose da vacina em BH

Depois de ter anunciado o fim do estoque, PBH garantiu o imunizante para a faixa etária; vacinados relatam alívio, mas garantem que vão manter os cuidados


09/04/2021 11:50 - atualizado 09/04/2021 12:23

Antônia de Aparecida Bomtempo, de 64 anos, vacinada no drive-thru do shopping Boulevard, em BH(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Antônia de Aparecida Bomtempo, de 64 anos, vacinada no drive-thru do shopping Boulevard, em BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A campanha de vacinação em Belo Horizonte avança mais uma etapa e começa a imunizar idosos de 64 anos nesta sexta-feira (9/4). O movimento nos postos de saúde e drive-thru foi tranquilo pela manhã, apesar do sentimento de ansiedade relatado por muitos que foram garantir a dose do imunizante. A vacina para este público está garantida pela prefeitura.

Depois de anunciar o fim do estoque de vacinas contra a COVID-19 em Belo Horizonte, a prefeitura informou, no fim da tarde desta quinta-feira (8/4), que os idosos de 64 anos têm imunizante garantido.

"Considerando níveis de desistência e doses remanescentes de públicos anteriormente vacinados, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou um esforço excepcional junto a todos os postos de vacinação e conseguirá ampliar a imunização para idosos de 64 anos, completos até 30 de abril", informou a PBH.
 
 
Na manhã desta sexta-feira (9/4), idosos ressaltaram que não tiveram dificuldades para receber a vacina. Para Edineia Petruceli Lima, de 64 anos, no momento em que a dose do imunizante foi aplicada ela se sentiu aliviada. “Eu estava muito ansiosa, foi uma sensação de alívio”, comemora. Ela também elogiou o atendimento. “Foi muito bom, tranquilo. Eu cheguei e tinha só uma pessoa na minha frente”, destacou.
 
Edineia Petruceli Lima, 64 anos, vacinada contra COVID-19(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Edineia Petruceli Lima, 64 anos, vacinada contra COVID-19 (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

A ansiedade foi um sentimento geral, mas alguns chegaram até mesmo a perder o sono de noite. Este foi o caso de Antônia de Aparecida Bomtempo, de 64. “Fiquei a noite toda acordada, nem consegui dormir. Graças a Deus foi tudo tranquilo”, disse. Ela reforça que mesmo com a dose do imunizante, vai continuar mantendo os cuidados. “Na minha família ninguém teve coronavírus, tá todo mundo dentro de casa fazendo a quarentena. Mesmo agora com a vacina continua a mesma coisa, só que mais tranquilos”, afirmou.
 

Já Osvaldo Mesquita, de 64, que viu pessoas próximas sendo vítimas da doença, conta que agora está mais tranquilo. “Eu e meus familiares estávamos aguardando apreensivos por este momento. Perdi uma prima para a COVID-19 e um primo chegou a ter sintomas graves, mas conseguiu se recuperar. Agora com a primeira dose eu me sinto aliviado”, disse.

Ele assegura que confia na prefeitura para garantir a segunda dose. “Eu não tenho medo de acabar o estoque, sei que eles têm essa responsabilidade de nos imunizar”, ressalta.
 
Osvaldo Mesquita, 64 anos, recebendo a primeira dose da vacina contra COVID-19(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Osvaldo Mesquita, 64 anos, recebendo a primeira dose da vacina contra COVID-19 (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

Vacinômetro

Belo Horizonte já garantiu 379.167 doses da primeira aplicação, que corresponde a 15,04% da população. Dessas, 118.494 já tomaram a segunda dose, 4,70%.

Foram 333.025 doses aplicadas em idosos acima dos 65 anos e 158.028 em profissionais da saúde. Além disso, a prefeitura aplicou 6.608 doses da vacina também em profissionais e moradores de ILPIs, residências inclusivas e SRT.

A capital mineira já recebeu 721.970 doses e distribuiu 612.944 delas. Sendo 620.820 da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e outras 101.150 da Astrazeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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