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Estado de Minas PANDEMIA

Tensão em Divinópolis: imagens no hospital de campanha mostram superlotação

Prefeito de Divinópolis promete mais rigor em novo decreto e diz que municípios da região terão que seguir as mesmas normas


13/03/2021 09:51 - atualizado 13/03/2021 11:11

O prefeito e a vice estiveram dentro do hospital de campanha e percorreram a ala COVID(foto: Reprodução Instagram Gleidson Azevedo)
O prefeito e a vice estiveram dentro do hospital de campanha e percorreram a ala COVID (foto: Reprodução Instagram Gleidson Azevedo)

Imagens de dentro do hospital de campanha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, mostram a superlotação. Elas foram feitas pelo prefeito Gleidson Azevedo e vice Janete Aparecida, ambos do PSC, em visita à unidade na noite desta sexta-feira (12/03) após a confirmação de ocupação máxima de todos os leitos disponíveis.

 

O cenário assolador encontrado ao andar pelos corredores da ala COVID-19, os mobilizaram a tomar uma medida mais dura para tentar conter o avanço da doença na cidade. A promessa de um decreto mais firme foi feita pelo prefeito ao lado da vice.  “As imagens falam por si só. A gente vê a situação que se encontra a UPA, o hospital São João de Deus, o Bento Menni. Vamos rever o decreto”, garantiu Gleidson ao deixar a unidade.


 

Todos os 25 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados, incluindo a ala infantil. Dentre os pacientes, também está um 18 anos. Na enfermaria o cenário não é diferente, todas as 12 vagas disponíveis estão esgotadas. O hospital de campanha recebe pacientes de todos os 53 municípios da macrorregião Oeste. Para se ter noção, na UTI, 16% das internações são de moradores de Divinópolis e 42% na enfermaria.

 

De ontem para hoje a taxa de ocupação na UTI do São João de Deus, outra unidade a atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS), caiu de 80% para 65%, três mortes foram registradas em decorrência do novo coronavírus na madrugada deste sábado (13/03).

 

Mais rigor

 

Para reverter a situação, o prefeito quer que todos os municípios da região sigam as mesmas normas que forem impostas na cidade polo. “Aquele que Divinópolis for aderir as demais cidades terão que fazer o mesmo”, afirmou. Formiga e Oliveira, referência para microrregiões, também no Centro-Oeste, atingiram a ocupação máxima dos leitos de COVID-19 esta semana e reforçaram as medidas restritivas. Oliveira fechou parte dos serviços essenciais, como supermercado, neste final de semana. Carmo da Mata seguiu a linha do mesmo decreto. Formiga decretou situação de emergência.

 

A visita à unidade reforçou outra realidade: o esgotamento dos profissionais. “A equipe está sobrecarregada e a população não está dando a importância de fazer o uso da máscara, de utilizar o álcool em gel e principalmente o isolamento que a gente precisa”, declarou uma das profissionais no vídeo.

 

“Viemos para mostrar para o povo de Divinópolis a real situação, inclusive do adoecimento dos profissionais de saúde”, completou a vice-prefeita.

Para Janete, não há como mais evitar medidas drásticas.  “Não temos condições de tomar uma decisão que seja mediana. A decisão tem que ser pela vida”, declarou. A reunião para elaboração do novo decreto será realizada na tarde deste sábado (13/03).

 

Poucas mudanças

 

O decreto divulgado antes da visita não alterava praticamente em nada o anterior em vigor desde a última segunda-feira (08/03). Ele acrescentava pequenas coisas como a ampliação do distanciamento dentro dos estabelecimentos comerciais para 10 metros quadrados. Alterava também o horário do funcionamento do comércio, passando para o período de 10h às 19h, poderá sem reduzir.

 

Ele ainda recomendava a implantação do home office por empresas privadas onde houver compatibilidade, como atividades meramente administrativas. Som ambiente e música ao vivo também foram proibidas.

 

*Amanda Quintiliano especial para o EM 

 

 

 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

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Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.


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