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Estado de Minas PANDEMIA

Ocupação das UTIs em BH aumenta e se aproxima dos 90%; enfermarias disparam

Taxa de uso das enfermarias também cresce e fica a um passo de entrar na zona crítica da escala de risco; transmissão cai


08/03/2021 18:02 - atualizado 08/03/2021 18:24

Em BH, prefeitura já computou quase 3 mil mortes por COVID-19(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Em BH, prefeitura já computou quase 3 mil mortes por COVID-19 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

 

No primeiro dia útil com o comércio não essencial de portas fechadas, Belo Horizonte registrou nova alta na ocupação dos leitos de UTI. A taxa saiu de 81% para 85,4% e se manteve na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%, nesta segunda (8/3).

 

Essa é a ocupação mais alta da terapia intensiva desde o balanço de 25 de janeiro, quando o parâmetro marcou 86%. Àquela época, BH vivia uma alta nos indicadores provocada pelas festas de fim de ano.

 

Desde o levantamento de quinta-feira, BH teve um crescimento de 11 pontos percentuais na taxa de uso das UTIs. O aumento foi um dos motivos para a prefeitura anunciar mais uma restrição do comércio na última sexta (5/3).

 

A ocupação das enfermarias também cresceu na capital mineira. O dado saiu dos 61,9% apurados nessa sexta para 69,6% nesta segunda.

 

Houve um crescimento de 7,7 pontos percentuais em apenas dois dias. Portanto, agora, as enfermarias se aproximam da fase crítica, fato que não acontece desde o balanço de 14 de janeiro.

 

O único indicador em queda em BH é a taxa de transmissão do coronavírus por infectado. O índice caiu de 1,16 para 1,15.

 

Isso quer dizer que a cada 100 pessoas com COVID-19 no município, outras 115 testam positivo para a doença.

 

A marca de 1,15 mantém o RT na zona intermediária, entre 1 e 1,2.

 

Casos e mortes em BH

 

Belo Horizonte chegou, nesta segunda-feira, a 118.122 diagnósticos confirmados da COVID-19. São 2.826 mortes, 5.775 pacientes em acompanhamento e 109.521 recuperados.

 

Em comparação com o boletim dessa sexta-feira, houve crescimento de 1.703 casos confirmados e 11 óbitos. Esse foi o 20º levantamento consecutivo que BH computou o salto de mortes em dígito duplo.

 

Região Noroeste é a que tem mais mortes

 

No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 374, 30 a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (340), Leste (322), Barreiro (320), Centro-Sul (319), Venda Nova (288), Pampulha (266) e Norte (253).

 

Além disso, no total, 1.535 homens perderam a vida para a COVID-19 em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.291.

 

A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,44% (2.358 no total).

 

Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,29% (404). Há, ainda, 61 óbitos entre 20 e 39 anos (2,16%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,07%).

 

Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,2% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

 

Em BH, 79 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 64 homens e 15 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.

 

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 


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