As mortes mais repercutidas de 2025 no Brasil e no mundo
Ao longo do ano, o noticiário registrou despedidas de grandes nomes do cinema, música literatura e de figuras queridas do público
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O ano de 2025 termina com um sentimento coletivo de despedida. O noticiário registrou a morte de artistas, escritores, líderes religiosos e figuras queridas do público, encerrando ciclos importantes na cultura brasileira e internacional.
Em fevereiro, o cinema perdeu um de seus maiores talentos. Gene Hackman morreu aos 95 anos, vítima de uma doença cardiovascular agravada por Alzheimer avançado. O ator, de vasta carreira, teve participações memoráveis em filmes como "Operação França", "Os Imperdoáveis" e "Mississi em Chamas".
Em abril, o mundo recebeu a notícia da morte do Papa Francisco, aos 88 anos, vítima de AVC e insuficiência cardíaca. Primeiro papa latino-americano da história, ele reconfigurou o papado com foco em reformas, acolhimento e diálogo com minorias.
Em maio, o Brasil se despediu de Nana Caymmi. Ela morreu no Rio de Janeiro aos 84 anos. Cantora de timbre inconfundível, ela estava internada desde agosto de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca, e deixou um repertório marcado por interpretações profundas.
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O mês de junho trouxe outro baque: Francisco Cuoco morreu aos 91 anos, no Rio. Ícone das novelas brasileiras, ele construiu uma trajetória de seis décadas na TV, no teatro e no cinema, e se tornou um rosto definitivo da teledramaturgia nacional.
Em julho, o país viveu uma dor dupla. No dia 20, Preta Gil morreu aos 50 anos, nos Estados Unidos, após complicações de um câncer no intestino. A cantora e empresária vinha enfrentando um longo tratamento e era lembrada pela força, pela alegria e pela defesa de causas sociais.
O rock perde Ozzy Osbourne
Dois dias depois, o mundo do rock foi abalado pela morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos, em Buckinghamshire, no Reino Unido. Lenda do heavy metal, o fundador do Black Sabbath sofria de doença de Parkinson há seis anos e morreu após uma parada cardíaca, de acordo com o atestado de óbito divulgado um mês depois.
Agosto também foi de perda profunda. Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, morreu no dia 8, aos 66 anos, no Rio. Desde 2017, o músico lidava com as sequelas de um AVC. No fim do mês, mais precisamente no dia 30, o escritor Luis Fernando Verissimo morreu em Porto Alegre, aos 88 anos. Humorista, cronista e romancista, o criador de 'As Cobras' e da 'Família Brasil' usava seu humor refinado para satirizar o Brasil e a sociedade e falar das angústias cotidianas da classe média.
Setembro trouxe novas despedidas. No dia 8, Angela Ro Ro morreu aos 75 anos, após agravamento de uma infecção pulmonar. Dona de personalidade intensa e de uma voz marcante, ela deixou clássicos como "Amor, Meu Grande Amor".
No mesmo mês, o esporte perdeu Paulo Soares, o Amigão, apresentador e narrador da ESPN, que morreu em São Paulo, aos 63 anos, por falência múltipla dos órgãos. Poucos dias depois, no dia 28, a atriz Berta Loran morreu aos 99 anos, no Rio, encerrando quase um século de vida dedicado ao humor e à dramaturgia.
O mês de setembro também ficou marcado pelo acidente que vitimou João Paulo Mantovani, o JP Mantovani. Ele tinha 46 anos e morreu em São Paulo, após um acidente de moto na Marginal Pinheiros, na região da Cidade Jardim.
No cenário internacional, a música perdeu outro gigante: Jimmy Cliff morreu aos 81 anos, após sofrer uma convulsão seguida de pneumonia. Considerado um dos grandes nomes do reggae, foi responsável por levar o gênero a públicos globais e tinha uma ligação especial com o Brasil. Ele teve uma filha em Salvador, onde morou, e tocou com Olodum, Margareth Menezes e Titãs.
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A morte de Lô Borges
Já em novembro, a cultura brasileira voltou a ficar de luto com a morte de Lô Borges, aos 73 anos, em Belo Horizonte. Membro fundamental do Clube da Esquina, ele deixa composições que moldaram gerações, como "Paisagem da Janela" e "O Trem Azul".