(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PESQUISA

Kalil assina termo de patrocínio para financiar vacina desenvolvida na UFMG

Expectativa é de que prefeitura investirá R$ 32 milhões para arcar com a fase 2 do projeto desenvolvido pelo CT Vacinas


26/05/2021 18:03 - atualizado 26/05/2021 18:31

Kalil garantiu apoio para que UFMG possa retomar pesquisa na fase 2(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Kalil garantiu apoio para que UFMG possa retomar pesquisa na fase 2 (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), assinará nesta quinta-feira (27/5), às 11h45, o termo de patrocínio para viabilizar estudos da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O imunizante está na fase 2 de estudos, mas teve a pesquisa paralisada devido à falta de recursos. 
 
A prefeitura vai arcar com R$ 32 milhões para financiar o projeto da Spintec, uma das três vacinas com estágio mais avançado no Brasil. A previsão é de que R$ 6 milhões sejam liberados nesta primeira parcela. 
 
A expectiva é de que o imunizante seja o primeiro a ser 100% desenvolvido no país, podendo ser produzido em larga escala a partir do primeiro semestre de 2022. 
 
A nova vacina já está sendo testada em primatas. Os recursos vão garantir que a universidade planeje o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a primeira remessa que será aplicada em voluntários. 
 

Combinações 


Segundo a UFMG, a plataforma tecnológica usada no desenvolvimento dessa vacina consiste na combinação de diferentes proteínas para formar uma única, artificial.

O composto, chamado de quimera, é injetado no organismo em duas doses e induz à resposta imune. 

A UFMG já havia feito parceria com a prefeitura de BH para o empréstimo de freezers que armazenarão as vacinas alemãs Pfizer, usadas para imunizar pessoas com comorbidades na capital. 
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)