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Estado de Minas POPULAÇÃO NÃO VACINADA

COVID-19: número de mortes entre jovens de 20 a 39 anos cresce 80% em BH

Dados mostram que população não vacinada está morrendo cada vez mais; ao mesmo tempo números reafirmam eficácia das vacinas contra a COVID-19


21/05/2021 17:42 - atualizado 21/05/2021 18:25

BH registra aumento de mortes entre população não vacinada(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
BH registra aumento de mortes entre população não vacinada (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) divulgou nesta sexta-feira (21/5), que o número de mortos pela COVID-19 em Belo Horizonte teve crescimento entre jovens de 20 a 39 anos, sendo a faixa etária até os 29 anos a que mais teve aumento em abril, com 109%, comparada com maio de 2020. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência do Registro Civil.
 
Segundo a associação, esse aumento deixa claro que a vacinação é o melhor caminho para o combate à pandemia, já que a população mais jovem ainda não foi imunizada e registrou o maior crescimento de mortes. Diferente dos idosos que já foram vacinados com as duas doses, que observaram queda nos óbitos entre a faixa etária de 80 a 99 anos.
 
Os números absolutos de mortes dos 20 aos 29 anos, passaram de três, em março, para 15 no mês seguinte. Na sequência, a faixa etária que vai dos 30 aos 39 anos teve aumento de 88% nos óbitos, passando de 16 para 43, em março e abril respectivamente.
 
O mesmo aconteceu com a faixa etária dos 40 aos 49 anos, que também teve um aumento percentual de 63%, passando de 63 mortos em março para 91 em abril. De acordo com a Arpen-Brasil, as pessoas entre 50 e 59 anos tiveram aumento de 38%, com 128 mortes no terceiro mês do ano, para 186 no seguinte.
 
Enquanto a faixa etária entre 60 e 69 anos teve aumento de 30%, passando de 281 em março para 351 em abril. Ainda em crescimento, mas em patamares inferiores, a população entre 70 e 79 anos registrou aumento de mortes de 10% em relação à média desta idade no período, e um aumento de falecimentos passando de 322 em março para 403 em abril.
 
A média estadual também aumentou e Minas Gerais observou o crescimento de óbitos na faixa etária de 20 a 29 anos e 30 a 39 anos, total de 67% e 54% respectivamente.

Brasil tem a mesma tendência 

Como divulgado pelo Estado de Minas, a população ainda não vacinada está registrando cada vez mais mortes pela COVID-19. Em entrevista com o epidemiologista Geraldo Cury, ele afirmou que é normal a mortalidade diminuir entre os idosos, pois foram priorizados na vacinação. 
 
Além disso, os dados demonstram a eficácia da vacina, que diminuiu justamente, o número de casos confirmados e mortes entre a faixa etária já imunizada. Segundo a Arpen-Brasil, em todo o país houve crescimento nos óbitos de pessoas entre 20 a 29 anos e 30 a 39 anos, sendo 38% e 56%, respectivamente.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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