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Estado de Minas PANDEMIA

Taxa de transmissão do coronavírus volta à zona de alerta em BH

Indicador apresenta alta mesmo antes de a prefeitura contabilizar efeitos da última reabertura do comércio


29/04/2021 17:42 - atualizado 29/04/2021 20:19

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Depois de ficar quase um mês na zona controlada, taxa de transmissão do coronavírus voltou ao estágio de alerta em BH(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Depois de ficar quase um mês na zona controlada, taxa de transmissão do coronavírus voltou ao estágio de alerta em BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

 

A taxa de transmissão do novo coronavírus voltou à zona de alerta em Belo Horizonte nesta quinta-feira (29/4). Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, o RT está em 1,01.

 

 

 

Vale lembrar que a estatística chega ao nível intermediário da escala de risco sempre que ultrapassa a marca de 1. No cenário atual, a cada 100 casos de COVID-19 na cidade, mais 101 pessoas se tornam vítimas da pandemia, em média.

 

O RT estava na fase controlada desde o balanço de 5 de abril. A ascensão do dado acontece mesmo antes de a cidade contabilizar a eventual alta causada pela reabertura do comércio, já que ainda não se passaram 14 dias desde a flexibilização, o período de incubação do vírus.

 

Portanto, o quadro pode piorar a partir de 6 de maio.

 

 

 

Também nesta quinta, BH registrou alta na taxa de ocupação global (hospitais públicos + privados) dos leitos de enfermaria para COVID-19. O dado subiu de 59,3% para 60,3% e se mantém na zona intermediária, entre 50 e 70 pontos porcentuais.

 

 

 

A situação dos leitos de UTI para pacientes infectados pelo coronavírus melhorou nesta quinta, caindo de 79,9% para 78,9%. Porém, continua no estágio crítico da escala de risco, quadro que permanece desde 26 de fevereiro.

 

Casos e mortes

 

Após bater a marca de 1 mil mortes por COVID-19 em abril, Belo Horizonte registrou mais 34 óbitos pela doença nesta quinta. Com mais esses, a cidade computa 4.295 vidas perdidas.

 

 

 

Já o número de casos chegou a 176.029. Além das quase 4,3 mil mortes, são 6.706 pacientes em acompanhamento e 165.028 pessoas recuperadas. O total de diagnósticos aumentou em 1.263.

 

Vacinação

 

A prefeitura vacinou, até esta quinta, 530.914 pessoas contra a COVID-19. Dessas, 212.409 receberam a dose complementar.

 

 

 

O Executivo municipal já aplicou injeções em 6.890 moradores e profissionais de asilos e residências terapêuticas públicas; 109.322 trabalhadores da saúde; 3.046 agentes das forças de segurança pública; e 411.656 idosos acima dos 63.

 

Até o momento, BH recebeu 952.163 vacinas, sendo 904.111 distribuídas. São 701.767 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e 250.396 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz).

 

Conforme números da prefeitura, 26,1% do público-alvo de aproximadamente 2 milhões de habitantes foi imunizado ao menos com a primeira dose. Com a segunda, apenas 10,4% das pessoas.

 

Nesta semana, o Executivo municipal se dedica a aplicar o imunizante nos idosos de 68, 69, 70 e acima dos 89 pela segunda vez. A partir desta sexta, quem completa o esquema vacinal são aqueles de 68.

 

 

Já neste sábado (1º/5), a prefeitura vai vacinar todos os idosos acima dos 89 que não tenham mobilidade reduzida. 

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 

 


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