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Estado de Minas CONTRA AULA PRESENCIAL

Professores da rede municipal de BH entram em 'greve sanitária'

Assembleia virtual foi convocada depois de a prefeitura anunciar o retorno das aulas presenciais na educação infantil


20/04/2021 20:24 - atualizado 20/04/2021 20:58

Emeis de BH podem receber crianças de até 5 anos a partir do dia 3 de maio(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 06/08/2019 )
Emeis de BH podem receber crianças de até 5 anos a partir do dia 3 de maio (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 06/08/2019 )

 

Os professores da rede municipal de Belo Horizonte entraram em “greve sanitária” nesta quarta-feira (20/4). Na prática, a categoria vai continuar no trabalho remoto, em vez do presencial.

 

A medida foi definida por meio de uma assembleia virtual. Cerca de 2,3 mil professores participaram, de acordo com Daniel Wardil, diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH).

 

O Sind-Rede convocou a agenda depois que o secretário municipal de Planejamento e Orçamento de Belo Horizonte, André Reis, anunciou a volta às aulas durante coletiva realizada nessa segunda-feira (19/4).

 

“Definimos pelo não retorno ao trabalho presencial. A gente defende a manutenção do ensino remoto. Não é possível cumprir esse protocolo da prefeitura. A própria prefeitura não o segue, já que os servidores terceirizados do grupo de risco, como faxineiras, estão sendo convocados para trabalhar, o que vedado pelo protocolo”, afirma Daniel Wardil.

 

O sindicalista ressaltou que no ano passado a prefeitura informou que as aulas só retornariam quando a incidência de casos estivesse em 20 por 100 mil habitantes, o que está longe da realidade atual.

 

categoria dos professores também reivindica prioridade na vacinação contra a COVID-19 para retornar às escolas.

 

Nessa segunda, a prefeitura informou que as aulas podem retornar a partir do dia 26 para crianças de até 5 anos. Na rede pública, porém, a ideia é receber esses estudantes a partir do dia 3 de maio, dando prazo para as Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) se reorganizarem.

 

De acordo com informações obtidas pela reportagem com uma diretora de Emei de BH, novas reuniões vão acontecer nestas quinta e sexta-feira (22 e 23/4) para alinhar o planejamento de retorno.

 

Também haverá um levantamento junto às famílias para saber ao menos uma estimativa de quantas crianças vão retornar no dia 3. Essa pesquisa, porém, é um movimento isolado de algumas Emeis, segundo o Sind-Rede/BH.

Protocolo

Serão formados pequenos grupos de seis ou sete alunos e cada agrupamento terá um professor responsável. Segundo a secretária municipal de Educação, Ângela Dalben, a técnica utilizada será de "bolhas" respeitando o distanciamento social.

 

"Estamos falando sobre a abertura de todas escolas infantis da cidade. Então, quando falamos da reabertura são das escolas municipais e particulares. Nós temos os protocolos da cidade, que serão adotados pelas instituições. O que está mais evidênciado é que não teremos retorno de cinco dias com todas as crianças. Vai depender do espaço físico da escola", explica Ângela.

 

Questionado sobre a vacinação de professores, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, afirmou que "muitas categorias" trabalharam sem a imunização.

 

Ao falar sobre os protocolos de segurança contra a COVID-19, o infectologista Unaí Tupinambás pediu para professores utilizarem duas máscaras e seguirem as regras impostas para frear a contaminação.

 

A decisão foi tomada após três dias de reuniões - entre as últimas quarta e sexta-feira - com o Comitê de Combate à COVID-19 da Prefeitura de BH, que analisa os indicadores na capital mineira e as propostas da sociedade civil. 

 

Com informações de Ana Mendonça 

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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