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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: farmacêuticos pedem agilidade na vacinação da categoria em Betim

Grupo fez manifestação na porta da prefeitura nesta quarta (14); segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 30% dos cadastrados já foram vacinados


14/04/2021 17:58 - atualizado 14/04/2021 19:02

Farmacêuticos pedem agilidade na vacinação da classe em Betim. Prefeitura já vacinou todos que atuam na linha de frente dos hospitais, UPAs, UBSs e Cecovids(foto: Rede Social/Reprodução)
Farmacêuticos pedem agilidade na vacinação da classe em Betim. Prefeitura já vacinou todos que atuam na linha de frente dos hospitais, UPAs, UBSs e Cecovids (foto: Rede Social/Reprodução)
 
Uma manifestação de farmacêuticos ocorreu na tarde desta quarta-feira (14/4) na porta da prefeitura de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Eles pedem mais agilidade no processo de vacinação contra a COVID-19 para a categoria. A prefeitura abriu cadastro para os profissionais da saúde e está vacinando à medida que novos lotes do imunizante chegam ao município. 

“Os farmacêuticos da rede pública e privada, que trabalham em unidades de saúde de modo geral e nas farmácias e drogarias, não pararam e estão no enfrentamento à pandemia desde o seu início. Nesses estabelecimentos, eles têm contato direto com pessoas contaminadas e se expõem ao risco de se infectarem diariamente”, alerta a presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG), Júnia Célia de Medeiros, que apoiou a manifestação. 

A presidente do CRF/MG solicitou a imunização para os cerca de 380 farmacêuticos inscritos no conselho do município por meio de ofícios, sendo um deles entregue em fevereiro pessoalmente por ela aos gestores de Saúde, mas o Executivo não contemplou a todos com a vacinação. “Contrariando o Plano Nacional de Imunização, nenhum farmacêutico da rede privada, de farmácias e drogarias, foi vacinado até agora”, acrescenta Júnia Célia. 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Betim explicou que os farmacêuticos se enquadram no grupo de trabalhadores da saúde e estão sendo vacinados por meio de inscrição em um cadastro eletrônico, disponibilizado pela prefeitura. Assim como as demais categorias, os farmacêuticos devem realizar o cadastro e aguardar o agendamento que é feito por e-mail. 

Os cadastrados são organizados pela Secretaria Municipal de Saúde em uma fila de prioridade, que segue a ordem definida pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) e pela Deliberação CIB-SUS/MG Nº 3.319, de 9 de fevereiro de 2021, do Estado de Minas Gerais.

“A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que já foram vacinados todos os farmacêuticos da rede pública e privada que atuam na linha de frente da COVID-19 – hospitais, Centros Especializados em COVID-19 (Cecovids), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Até esta quarta-feira (14/4), já foram vacinados 99 farmacêuticos e bioquímicos em Betim, o que representa cerca de 30% da categoria. Outros 230 profissionais já estão cadastrados e aguardam o agendamento da vacinação em lista de espera”, informou a prefeitura de Betim em nota.

O secretário municipal de Assistência à Saúde, Hilton Soares, destaca que a vacinação está sendo realizada à medida que novas doses de vacina são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. “Considerando a dimensão da categoria dos trabalhadores da saúde que atuam no município, foi necessário priorizar inicialmente os trabalhadores envolvidos diretamente na atenção dos casos suspeitos e confirmados de COVID-19 e as equipes envolvidas na vacinação. Agora, à medida que o município recebe mais doses, vamos atendendo aos demais trabalhadores da saúde que fizerem o cadastro, mas respeitando a prioridade”, explica Soares.

O cadastro de Trabalhadores de Serviços de Saúde de Betim para vacinação contra a COVID-19 pode ser feito neste link. Em caso de dúvidas, o telefone é (31) 99819-0081, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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