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Estado de Minas INFLUENZA

COVID: vacinados devem esperar 14 dias para receber imunizante contra gripe

23ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza começa segunda. Idosos, professores, profissionais da saúde, dentre outros, fazem parte do público-alvo


08/04/2021 10:22 - atualizado 08/04/2021 12:40

A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa na próxima segunda e termina em 9 de julho em todo o Brasil. É preciso atenção às datas no cartão de vacinação, porque quem tomou a vacina contra a COVID-19, deve esperar 14 dias para receber a dose de combate à gripe. Essa é uma das principais orientações dos técnicos da Saúde, tendo em vista que as duas campanhas ocorrem no mesmo período.

Idosos, professores, profissionais da saúde, dentre outros, fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe. A imunização permitirá, ao longo do ano, prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e suas consequências sobre os serviços de saúde, além de minimizar a carga da influenza, reduzindo os sintomas que podem ser confundidos com os da COVID-19.

Importância

Daniel Amaro, professor do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e especialista em imunologia e vacinação, explica a importância da vacinação. “Como os vírus estão em constante mudança, a proteção que uma dose oferece reduz com o tempo. Sabendo disso, os pesquisadores atualizam as vacinas anualmente, sempre buscando uma maior eficácia”, disse.

Ainda que não previnam diretamente contra a COVID-19, o especialista ressalta que as vacinas reduzem a pressão sobre o sistema de saúde em relação às doenças gripais. “Com menos hospitalizações, conservamos recursos médicos importantes, que se encontram em escassez, para o cuidado a pessoas com COVID-19”, pondera.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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