


Entenda
A postagem nas redes sociais do chefe do Executivo municipal de Belo Horizonte se deu às 18h48 desse sábado (03/04). "Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais", postou o prefeito. O município vizinho, de Contagem, administrado pela prefeita Marília Campos (PT), ao contrário, acatou a decisão do Judiciário.
Um pouco antes da postagem de Kalil, o Presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), publicou também na rede social a decisão do ministro que é seu indicado, como forma de apoio. Bastaram 3 horas e 46 minutos para que o advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, já tivesse protocolado e assinado uma denúncia contra Kalil, pedindo a intimação pelo STF da autoridade municipal "sob as penas da lei".
Em decisão também célere, em menos de duas horas o mais novo ministro do STF, que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, intimou o prefeito a prestar esclarecimentos, se fazer ciente e descrever quais as medidas que tomará para que a realização presencial de cultos e missas não sejam impedidos em BH. O prazo foi de 24 horas, com intimação à Polícia Federal para acompanhar o cumprimento da liminar e da AGU para que denuncie qualquer violação.
O ministro estabeleceu que fossem os protocolos sanitários de prevenção, relativos à limitação de presença de fiéis a 25% da capacidade dos templos e igrejas, com distanciamento social, janelas e portas abertas e sempre que possível a obrigatoriedade quanto ao uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel nas entradas.
O entendimento em que se baseou o prefeito Alexandre Kalil é de 16 de abril de 2020, quando os ministros do STF confirmaram a competência de estados, municípios e Distrito Federal em ações para combater pandemia da COVID-19, deixando governadores e prefeitos livres para estabelecer medidas como o isolamento social e o fechamento do comércio. A União também pode legislar sobre o tema, mas garantindo a autonomia dos demais entes federados.
A PBH e o prefeito Alexandre Kalil ainda não se pronunciaram sobre a intimação.
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