No Vaticano, o papa Francisco fez seu pronunciamento de Páscoa sem a presença de fiéis. Este é o segundo ano seguido que a tradição foi atípica, por causa da pandemia. A Itália está no terceiro dia de lockdown para conter a disseminação do vírus.
Da mesma maneira, a decisão de Kalil em manter proibida a celebração de cultos e missas presenciais tem o objetivo de impedir o aumento de casos e mortes por COVID-19 na capital mineira, segundo o decreto municipal. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na quinta-feira (1°/4), BH bateu recorde de mortes desde o início da pandemia, com 90 vidas perdidas.
A vereadora de BH Duda Salabert (PDT) defendeu Kalil e disse que ele se preocupa com a vida.
Uma diferença entre o @PastorMalafaia e o Kalil é que um está preocupado com o dízimo e o outro com a vida. https://t.co/eqbjpW95WF
%u2014 Duda Salabert %uD83C%uDF33 (@DudaSalabert) April 4, 2021
Também na Câmara Municipal, a vereadora Iza Lourença (PSOL) criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, que liberou cultos e missas presenciais em todo o país. Ela também relembrou o projeto de lei que considera as atividades religiosas como essenciais em Belo Horizonte e foi aprovado parecer contrário.
Fui relatora do PL que tramita na câmara para considerar as atividades religiosas como essenciais em Belo Horizonte. Meu parecer contrário ao projeto foi aprovado pela comissão de administração pública. Seguimos lutando pela vida e pelo isolamento social %u270A%uD83C%uDFFE
%u2014 Iza Lourença (@Izalourenca) April 4, 2021
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) também foi favorável à decisão do prefeito de BH. “Kalil tem meu apoio. Confio que o pleno do STF não irá permitir”, escreveu.
Kalil tem meu apoio. Confio que o pleno do STF não irá permitir. pic.twitter.com/e2lxryWSsl
%u2014 Kátia Abreu (@KatiaAbreu) April 4, 2021