
Todos os locais estavam cheios e fecharam depois da orientação dos agentes. "É um momento crítico da pandemia", comenta Genilson Zeferino, secretário municipal de Segurança e Prevenção. "O mercado é emblemático, tivemos a adesão dos empresários. Neste momento, todos estão fechando. O que não é essencial tem que ser fechado", reafirmou. De acordo com o secretário, 20 bares foram abordados e obedeceram o fechamento.

Esta é a quarta vez, desde o início da pandemia do coronavírus, que a prefeitura de Belo Horizonte determina o fechamento das atividades não-essenciais para conter o avanço dos casos e mortes por coronavírus.
Com a medida decretada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) na tarde de sexta-feira (5/3), somente os serviços essenciais podem abrir as portas a partir das 14h deste sábado (6/3).

Protocolo
Em BH, a prefeitura determinou o fechamento de atividades como lojas diversas, boates e casas de show, feiras, exposições, congressos e seminários, shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas, cinemas e teatros, clubes de serviço e de lazer, academias, centros de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico, clínicas de estética e salões de beleza, parques de diversão e parques temáticos, bares, restaurantes e lanchonetes (para consumo interno).
Por outro lado, seguem liberados bares e restaurantes (para sistema de entregas), padarias, supermercados, postos de combustíveis, pet shops (sem banho e tosa), entre outros.
Não é lockdown
Ainda que restrinja vários segmentos do comércio, o fechamento adotado em Belo Horizonte é muito diferente do que foi feito em outras cidades do país e também do lockdown.
O termo, que significa “fechamento total”, é designado normalmente para casos extremos, atingindo atividades essenciais (supermercados, padarias e farmácias) e não essenciais.
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