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Estado de Minas Uberlândia

Pais e alunos criam vaquinha para pagar tratamento de professora que venceu a COVID-19

'Tia Lu' passou 20 dias internada em UTI e chegou a ter 100% dos pulmões comprometidos. Família precisa de R$ 16 mil para arcar com custos do tratamento


25/08/2020 12:06 - atualizado 25/08/2020 13:45

Tia Lu precisa de R$ 16 mil para o tratamento(foto: Arquivo pessoal)
Tia Lu precisa de R$ 16 mil para o tratamento (foto: Arquivo pessoal)
Uma família de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, busca levantar R$ 16 mil para pagar por completo o tratamento que salvou a vida de uma professora de ensino infantil da COVID-19. Apesar de ter vencido o novo coronavírus, Luciana Martins, conhecida como “Tia Lu” por alunos e familiares deles, ainda passa por fisioterapia e precisa de tempo para recuperar 100% da condição de seus pulmões.

Desde março deste ano, Tia Lu se manteve em em casa, com a suspensão das aulas devido à pandemia de COVID-19. Contudo, ela e o marido, Adivair Martins, tiveram dengue e precisaram ir a unidades de saúde em pelo menos três ocasiões, o que, na desconfiança da família, acabou expondo a professora ao coronavírus.

Com a piora do quadro de saúde, Tia Lu foi internada, sendo 20 dias em UTI, dos quais esteve entubada em 16. Ela chegou a ter 100% dos pulmões comprometidos pela doença e só pôde respirar por meio de aparelhos. 

"Me cura"

O período mais crítico foi enfrentado pela família por meio da fé. Já a preocupação e a saudade foram amenizados por meio de vídeo-chamadas. “Isso diminuiu a tristeza e, mesmo com ela inconsciente, era uma forma de levar segurança. O hospital disponibilizou essa oportunidade e eu colocava um louvor chamado 'Me cura' para ela. E essa foi a música que ela cantou quando voltou à consciência”, disse Adivair, que não testou positivo para COVID-19, mas teve que ficar isolado por 15 dias. O casal tem dois filhos, de 5 e 10 anos.

No tratamento de Luciana Martins, contudo, foi usada uma medicação experimental não coberta pelo plano de saúde e apenas esse recurso custará à família mais quase R$ 12 mil. Além disso, após alta médica a professora teve todo o movimento do lado direito do corpo comprometido, o que exigirá no mínimo 60 dias de fisioterapia, dos quais ela já cumpriu cerca de 30.

Custo do tratamento

“O pior já passou, é só mais uma fase, me sinto bem melhor, graças a Deus”, afirma Tia Lu, que já deixou de usar cadeira de rodas e busca o tratamento motor quase diariamente. Isso também exige muito dela, uma vez que ainda sente falta de ar e a fisioterapia demanda grandes esforços. Essa segunda fase custará mais de R$ 4 mil do total de R$ 16 mil pedidos na campanha.

Foram mães de alunos dela que criaram o pedido pela internet, que já arrecadou perto de R$ 4,5 mil. Há um prazo de 45 dias para levantar o montante necessário. “As mães (dos alunos) foram uma bênção para mim e só tenho que agradecer a todo mundo, e a minha minha família, que esteve comigo. Certa noite, em que eu quase precisei fazer uma traqueostomia, eu me lembro, mesmo com sedativos, de minha mãe pedir para eu me acalmar para que não fosse necessário o procedimento. Eu vivo da minha voz e a traqueostomia poderia comprometê-la. Tenho que agradecer muito”, disse Luciana Martins.

A saída dela do hospital, como tem ocorrido em muitos casos de pessoas que vencem o coronavírus, foi motivo de festa entre profissionais de saúde, familiares e amigos. 
 

Quer ajudar?

Quem quiser ajudar no pagamento do tratamento bastar clicar aqui ou buscar no site vakinha a campanha com o ID: 1316491

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 



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