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Estado de Minas COVID-19

Zema anuncia abertura do Hospital de Campanha do Expominas na segunda-feira

Unidade vai começar com 30 leitos disponíveis, que podem ser expandidos conforme a demanda


11/07/2020 10:31 - atualizado 11/07/2020 12:01

(foto: Leandro Couri/EM/D.a Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.a Press)


Montado no Expominas, em Belo Horizonte, o Hospital de Campanha para tratar pacientes da COVID-19 vai iniciar suas atividades na segunda-feira. De acordo com o governador Romeu Zema (Novo), 30 leitos estarão disponíveis em um primeiro momento, mas poderão ser expandidos de acordo com a demanda. Especialistas apontam que o pico da pandemia ocorrerá em 15 de julho.

"Este é o mês que teremos mais casos, óbitos e internações. Por isso, a necessidade de abrir o hospital, mesmo havendo vagas no sistema convencional. Vamos disponibilizar 30 leitos a partir de segunda. Mas, pode ser ampliado de um dia para o outro em 60, 90, 120 leitos", disse Zema em entrevista coletiva na manhã deste sábado.

O hospital foi projetado para oferecer 740 leitos de enfermaria e 28 de estabilização, totalizando 768 vagas.  Os leitos foram divididos em três blocos, que serão colocados em operação gradualmente. Mas, vale ressaltar que o hospital não possui leitos UTI.

Apesar da estrutura do Expominas  ter sido concluída em abril, o governador destacou
que o hospital não precisou ser inaugurado já que as ações de isolamento social retardou o pico da pandemia em Minas Gerais. 

"Estamos nos preparando para o pior. O modelo teórico serve para uma orientação. Sempre bom termos cautela. Espero e gostaria que, em duas ou três semanas, Minas comece a traçar esse caminho", disse, comparando com outros estados que já passaram pelo pico e começaram o processo de reabertura.

O governado destacou que o objetivo do Hospital de Campanha é ampliar a capacidade de atendimento do sistema público de saúde de todo o Estado, especialmente da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A finalidade é criar condições aos hospitais convencionais para atender sobretudo os casos graves. Em caso de lotação das enfermarias dos hospitais convencionais da RMBH, poderão ser solicitadas ao Hospital de Campanha vagas de clínica médica para finalização dos tratamentos.

Nas últimas 24 horas, Minas Gerais confirmou mais 3.727 casos e 46 mortes pela COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus.  Dessa forma, Minas já tem 73.813 casos confirmados da doença desde março, quando o vírus chegou ao estado. Desse total, 1.550 resultaram em morte. Em coletiva, Zema destacou que as mortes causadas pela doença no Estado não foram por falta de assistência e estrutura do sistema de saúde e, sim, porque os pacientes "não resistiram."

O governador pede que a população ainda siga as orientações do isolamento social. "Que continuem levar adiante a batalha que estamos travando a 100 dias contra o coronavírus", disse. "Precisamos da contribuição da população", acrescentou.


Governo retoma área de hospital de campanha

O governo do estado determinou a retomada de posse do Expominas, onde o equipamento foi montado, e para isso usou aparato policial, incluindo membros do Batalhão de Choque da Polícia Militar. A ação surpreendeu a empresa que tem a concessão do local até 2038, que afirma estar colaborando com as autoridades e pode ir à Justiça.

Na quinta-feira (09/07),  o governo garantiu que vai ressarcir a concessionária pela “continuidade da prestação de serviços essenciais, já executada no local por meio de contrato”. De acordo com o secretário de Gestão e Planejamento de Minas, Otto Levy, o estado decidiu tomar a atitude para “preservar o interesse dos mineiros”, depois de um “processo negocial” que não se fechou e diante da necessidade de colocar o hospital de campanha para funcionar.  

A Nutribom Empreendimentos Ltda, no entanto, se considera desrespeitada. Afirma ter atendido todas as demandas do governo desde que o local foi escolhido para reforçar o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Segundo a concessionária do Expominas, 21 eventos que ocorreriam no local foram cancelados ou adiados desde o início da pandemia. A empresa diz gastar, no mínimo, R$ 1,1 milhão por mês para manter o equipamento, além de ter pago R$ 92 milhões por ele, “108% de ágio sobre o preço mínimo estabelecido pelo governo”.

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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