
As novas regras serão anunciadas em entrevista coletiva marcada para 14h, na Prefeitura da capital mineira. O Estado de Minas transmite ao vivo pelo Facebook.
Segundo os indicadores epidemiológicos e estruturais mais recentes, a tendência é que a flexibilização não seja ampliada. Existe a possibilidade, inclusive, de que o processo de reabertura volte a estágios anteriores, com menos lojas abertas.
Tudo dependerá dos indicadores epidemiológicos e estruturais. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nessa quinta-feira, BH tem 3.810 casos da doença, dos quais 87 resultaram em óbitos.
Tudo dependerá dos indicadores epidemiológicos e estruturais. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nessa quinta-feira, BH tem 3.810 casos da doença, dos quais 87 resultaram em óbitos.
Como a decisão é tomada?
Quem auxilia Kalil na tomada de decisão sobre a reabertura do comércio é o Comitê de Enfrentamento da COVID-19, que conta com três epidemiologistas e o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto.
Para analisar quais serão os próximos passos da flexibilização, o grupo leva em consideração três variáveis epidemiológicas e estruturais: número médio de transmissão por infectado (Rt), ocupação de UTIs e ocupação de leitos de enfermaria. Cada um desses parâmetros é classificado por meio de cores: verde (menor risco), amarelo (intermediário) e vermelho (alerta máximo).
De acordo com os dados mais recentes divulgados pela PBH, a taxa de ocupação de UTIs específicas para a COVID-19 dessa quarta-feira (17) era de 74%, já na zona vermelha de risco (acima de 70%).
Na mesma data, a ocupação de leitos de enfermaria destinados a pacientes com coronavírus estava em 62%, na zona amarela (entre 51% e 70%).
Ao longo da semana, a prefeitura não divulgou o número médio de transmissão por infectado. A atualização mais recente do índice foi apresentada no último dia 12 e apontava um Rt de 1,19, na zona amarela. A partir de 1,20, o risco sobe para a gradação vermelha.
Avanço do vírus
Iniciada em 25 de maio, a flexibilização das normas de isolamento já reflete na estrutura hospitalar da cidade. Desde que os serviços não essenciais foram liberados, a taxa de ocupação das UTIs específicas para COVID-19 passou de 40% para 74%. A crescente também foi constatada nos leitos clínicos para pacientes com a doença, que têm 63% de vagas ocupadas, ante 34% do momento anterior.
Após a reabertura, o número de mortes mais que dobrou: passou de 42 para 87. A quantidade de casos aumentou numa velocidade ainda maior e saltou de 1.434 para 3.810. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES).
Novos leitos
Com o aumento significativo na demanda por internações em decorrência da COVID-19 nas últimas semanas, a PBH iniciou o processo de abertura de novos leitos. O processo pode fazer com que as taxas de ocupação dos leitos caia e, com isso, permitir a manutenção da flexibilização do isolamento social.
Nessa quinta-feira, a prefeitura anunciou que foram abertos 72 novos leitos na capital mineira (34 de UTI e 38 de enfermaria), todos destinados a pacientes com coronavírus.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
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Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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