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Estado de Minas PANDEMIA

Eduardo Bolsonaro: 'Ficar em casa aumenta a proliferação do vírus'

Segundo o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o 'lockdown é o oposto de distanciamento social'


12/04/2021 17:45 - atualizado 12/04/2021 18:06

A família Bolsonaro, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante toda a pandemia mostrou ter posicionamentos negacionistas sobre a COVID-19(foto: Alan Santos/PR)
A família Bolsonaro, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante toda a pandemia mostrou ter posicionamentos negacionistas sobre a COVID-19 (foto: Alan Santos/PR)
O deputado federal e filho ‘03’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo Bolsonaro (Republicanos-SP), usou as redes sociais, nesta segunda-feira (12/4), para compartilhar uma fake news sobre o ‘lockdown’, medida de proteção para a contenção da pandemia de COVID-19.

“Lockdown é o oposto de distanciamento social. No lockdown, as pessoas são condenadas a ficarem em casa, aumentando a proliferação do vírus”, escreveu Eduardo.



Em contrapartida à fala do deputado, por meiio de estudos científicos, especialistas confirmaram que a maior proliferação da COVID-19 está em aglomerações e locais com grande circulação de pessoas, como por exemplo, as ruas.

Além disso, é comprovado cientificamente que o isolamento social é eficaz contra a COVID-19. Diminuindo a circulação de pessoas, é possível reduzir o número de infecções.

Leia: 'Mudou o discurso? Confira 10 momentos em que Bolsonaro foi contra a vacina'

A família Bolsonaro, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante toda a pandemia, mostrou ter posicionamentos negacionistas sobre a COVID-19. Entre eles, questionar o perigo do vírus, ser a favor dos medicamentos sem comprovação científica, frequentar aglomerações, não utilizar máscaras, ser contra a vacinação e recomendar o tratamento precoce, que também não tem eficácia comprovada cientificamente. 
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 
 
 


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