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Estado de Minas COVID-19

Regiões mineiras ainda lutam para vacinar 100% da população com a 1ª dose

Levantamento feito pelo Estado de Minas mostra que há cidades ainda longe de imunizar toda a população adulta acima de 18 anos


22/09/2021 23:32 - atualizado 22/09/2021 23:32

Infectologistas afirmam que tomar ao menos uma dose da vacina já ajuda a reduzir chance de casos graves de COVID-19
Infectologistas afirmam que tomar ao menos uma dose da vacina já ajuda a reduzir chance de casos graves de COVID-19 (foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG)
Duas regiões de Minas Gerais não têm cidades que alcançaram 100% da distribuição da primeira dose da vacina contra COVID-19 para a população acima de 18 anos. Vale do Jequitinhonha e o Norte apresentam números que preocupam médicos e infectologistas, já que a imunização, ainda que parcial, pode ajudar a tornar os casos menos graves, ou reduzir o contágio.
 
Os dados foram obtidos pelo Estado de Minas , com base na divulgação feita pelo governo de Minas Gerais no Vacinômetro. A data em que os números foram consultados foi 20 de setembro.
 
Segundo o levantamento, o Vale do Jequitinhonha é quem tem os municípios mais "atrasados" no andamento da vacinação em primeira dose contra COVID-19. A cidade que está mais próxima dos 100% é Palmópolis, que imunizou 93,31% da população acima de 18 anos. O segundo lugar é ocupado por Bandeira, com 92,99%. Ataléia aparece na sequência, com 92,44%.
 
Na Região Norte, os números são um pouco mais animadores. O município que mais vacinou é Lassance, com 97,01% dos adultos maiores de 18 anos imunizados com a primeira dose. Depois, vem Santa Cruz de Salinas (96,66%) e Berizal (94,84%).
 
O infectologista José dos Reis Canela, que foi reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, afirma que as regiões, que são menos desenvolvidas economicamente e têm dificuldades em atender itens básicos, como saneamento e até locomoção, precisam receber maior atenção por parte do poder público. 
 
"Imaginávamos isso, mas os números sempre nos surpreendem. As prefeituras precisam pensar em uma forma alternativa para garantir a vacinação. Seja com a busca ativa ou levando os moradores até os pontos de vacinação", aponta.
 
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano, considera que os números estão abaixo do esperado para a campanha de vacinação, que começou há nove meses. "É importante que a população receba ao menos a primeira dose, que já pode evitar uma forma mais grave da COVID-19 e reduzir a possibilidade de circulação do vírus", acredita.
 

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