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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: ocupação dos leitos de UTI tem alta e volta à fase crítica em BH

Indicador permaneceu apenas um dia na fase de alerta, mas ainda está em patamar inferior ao das semanas anteriores


23/06/2021 19:25 - atualizado 23/06/2021 19:54

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Atual cenário da pandemia da COVID-19(foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
Atual cenário da pandemia da COVID-19 (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 

 

A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 retornou ao estágio crítico em Belo Horizonte nesta quarta (23/6). O indicador sofreu leve alta: de 69,1% para 70,1%. A fase mais grave é determinada a partir dos 70%.

 

Dessa maneira, a estatística permaneceu apenas um dia na faixa de alerta, a intermediária. Porém, o patamar medido nesta quarta está bem inferior ao das semanas anteriores.

 

Para efeito de comparação, o mês de junho começou com uma taxa de uso das UTIs de 81%. Ou seja, o parâmetro vem de uma tendência de queda, ainda que após o feriado prolongado de Corpus Christi, quando era esperada uma alta.

 

De acordo com o infectologista Geraldo Cunha Cury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), essa queda recente pode ser explicada por dois fatores: o avanço, ainda que tímido, da vacinação; e o fato de que muitas pessoas tiveram COVID-19 recentemente e, portanto, criaram anticorpos.

 

“Nós tivemos um feriado, que geralmente é catastrófico. Também tivemos aquela grande manifestação contra o Bolsonaro há algumas semanas. E nenhuma das duas coisas resultou em um aumento da transmissão”, diz Cury.

 

Outros indicadores

 

Nesta quarta, a taxa de transmissão do novo coronavírus se manteve em 0,94 em BH. Assim, o indicador continua na zona controlada. Isso ocorre desde o início de junho.

 

No nível atual, 94 pessoas são infectadas pelo vírus, em média, a cada 100 casos de COVID-19 na capital mineira.

 

Outro indicador da pandemia, a ocupação das camas de enfermaria sofreu queda neste boletim mais recente: de 55,4% para 54,1%. Portanto, o dado permanece na área intermediária. Esse é o caso desde 12 de abril.

 

Casos e mortes

 

Nesta quarta, mais 20 mortes por COVID-19 entraram para o balanço da PBH. São 5.647 no total – 547 somente em junho.

 

Já o número de casos cresceu em 1.356. São 232.048 desde março do ano passado: 6.856 em acompanhamento e 219.545, além dos óbitos.

 

Vacinação

 

Belo Horizonte chegou à marca de 1.026.140 vacinados contra a COVID-19 com a primeira dose nesta quarta. Outras 417.177 receberam a segunda dose.

 

Apenas 2.925 pessoas foram imunizadas em BH nas últimas 24 horas. Esse é o menor número de vacinados na cidade desde 1º de março, quando a capital registrou apenas 1.126 injeções aplicadas (o menor número desde o início da campanha).

 

Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que a guerra por mais vacinas com o governador Romeu Zema (Novo) está “apaziguada”.

 

Nesta quinta-feira (24/6), a capital vai retomar a imunização das pessoas entre 53 e 55 anos.

 

A capital mineira vacinou 50,4% do seu público-alvo com a primeira injeção até o momento. Por outro lado, 19% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.

 

Segundo números da prefeitura, 69.834 profissionais da educação tomaram a primeira dose do imunizante.

 

Além deles, 187.863 trabalhadores da saúde, 18.586 servidores da segurança pública, 464.277 idosos acima de 60 anos e 195.658 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.

 

A população entre 56 e 59 representa 60.241 vacinados. Outros grupos, como os garis e os motoristas de ônibus, receberam 31.681 injeções de primeira dose.

 

A cidade recebeu 1.740.403 imunizantes para se proteger da COVID-19 até este boletim: 813.368 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 711.526 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 179.564 da Comirnaty (Pfizer).

 

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(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)
(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)

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