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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

MG: pessoas com menos de 50 anos podem ser vacinadas ainda em junho

De acordo com Fábio Baccheretti, a previsão é de que Minas receba 9 milhões de doses em junho e julho. Ele reforçou que a vacinação é a saída para a pandemia


08/06/2021 13:18 - atualizado 08/06/2021 18:02

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)

O secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti, apresentou números da queda do número de mortes nos grupos prioritários já vacinados contra a COVID-19 em Minas. Durante entrevista coletiva concedida à imprensa, nesta terça-feira (8/6), na Cidade Administrativa, o gestor reafirmou que 'a vacina é a única saída da pandemia'. Ele anunciou que Minas receberá 9 milhões de doses em dois meses, sendo 4 milhões, neste mês e 5 milhões em julho. "Até o final deste mês, a gente acredita que a vacinação de 50 anos seja uma realidade no estado", afirmou.
 

Conforme o governador Romeu Zema (Novo) havia dito, Baccheretti reforçou que a expectativa é a vacinação de toda a população do estado até o último trimestre do ano.  "A expectativa é de que de outubro a dezembro todo mineiro tenha recebido a primeira dose. A expectativa é que a gente consiga vacinar todo o mineiro acima de 18 anos ainda este ano", afirmou.

Zema afirmou em entrevista à Rádio Itatiaia que seria até outubro. Segundo Baccheretti, tão logo os municípios completem a aplicação da primeira dose para os trabalhadores da educação, eles podem progredir para a imunização da população de forma geral, tendo como critério apenas a idade.
 
"Alguns municípios já iniciaram a vacinação por idade. É uma expectativa nossa, neste mês de junho, que todos os trabalhadores da educação sejam  vacinados e todos os municípios iniciem a vacinação por idade. É um mês muito importante para a vacina. A expectativa do governo receber mais de 4 milhões de vacinas neste mês, a maior remessa desde o início da pandemia" 
 
Com o recebimento de 9 milhões de doses, o secretário afirmou que os municípios deverão iniciar a imunização de pessoas com menos de 50 anos, seguindo o critério de progressão por faixa etária dos mais velhos para os mais jovens. Ele lembrou que 70% do quantitativo de vacinas recebidas serão destinados a grupos por idade e os outros 30% aos grupos prioritários que ainda não tenham se vacinado. "A expectativa é de aceleração de vacinação com nova dinâmica estabelecida no país",afirmou. 
 
O secretário destacou ainda que na quinta-feira (3/6) o estado recebeu 500 mil doses de vacinas da Pfizer e que os 853 municípios foram treinados para a aplicação correta desse imunizante. Anunciou também o recebimento de doses da Janssen. 
 
O gestor revelou que o governo de Minas enviou carta de intenção a todos os laboratórios produtores de vacinas,  mas que recebeu como resposta que as trativas seguem apenas com os governos nacionais, não sendo possível a realização da compra por estados e municípios. Ele lembrou, porém, que seguem as tratativas com o consulado da Rússia para aquisição da vacina Sputnik V. 

Secretário descarta onda roxa

Fábio Baccheretti afirmou que a situação epidemiológica no estado é heterogênea, com algumas regiões que já enfrentam estresse assistencial. Segundo ele, as duas regiões mais preocupantes são a Sul e a Oeste. Mas o estado, destacou, ainda tem capacidade de transferência de pacientes que necessitam de leitos de terapia intensiva entre as regiões.
 
Por essa razão, o secretário descartou a adoção da onda roxa, a mais restritiva do Program Minas Consciente, em todo o estado. Informou também a abertura de cerca de 50 leitos de UTI na Região Sul. 
 
Segundo o secretário, a proximidade das cidades da Região Sul com o interior de São Paulo pode ser um dos fatores que explica o aumento de casos confirmados na região. Ele lembrou de que se trata de uma localidade que recebe muitos turistas devido ao Lago de Furnas, um ponto muito visitado por turistas do estado vizinho e por pessoas de Minas também. 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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