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Estado de Minas ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA

Para próximo decreto, Uberaba vai considerar novos indicadores da COVID-19

O atual decreto municipal de enfrentamento ao coronavírus leva em consideração somente a taxa de positividade dos testes da doença


05/06/2021 17:39 - atualizado 05/06/2021 18:44

Fora do Minas Consciente, Uberaba não segue as medidas mais restritivas da onda vermelha estabelecidas pelo governo de MG para o Triângulo Sul (foto: Prefeitura de Uberaba/Diivulgação)
Fora do Minas Consciente, Uberaba não segue as medidas mais restritivas da onda vermelha estabelecidas pelo governo de MG para o Triângulo Sul (foto: Prefeitura de Uberaba/Diivulgação)
 
Após reunião com vereadores no final da tarde dessa sexta-feira (4/6), a prefeitura de Uberaba informou que passará a levar em consideração para a próxima formulação de um novo decreto de enfrentamento da COVID-19 não somente a taxa de positividade dos testes da doença, mas também indicadores como a ocupação de leitos hospitalares e a taxa de incidência do novo coranavírus no município.
 
Fora do Minas Consciente, também ficou decidido durante a reunião, com aprovação da maior parte dos vereadores, que a cidade não seguirá as medidas mais restritivas da onda vermelha estabelecidas pelo governo de MG para o Triângulo Sul na última quinta-feira (4/6).

Desta forma, a maioria dos vereadores uberabenses optou por defender a construção de um decreto exclusivo, levando-se em conta as características do município. “Executivo e Legislativo têm ganhado maturidade. É isso o que a gente busca e tenho certeza que estaremos cada vez mais unidos, juntos por Uberaba”, destacou a prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) que agendou uma nova reunião com os vereadores na próxima terça-feira (08/6) para que eles apresentem as propostas para o novo decreto.
 
“As medidas a serem adotadas em Uberaba vão levar em consideração indicadores como a ocupação de leitos, a taxa de incidência da doença e a taxa de positividade dos testes de COVID-19”, diz nota da prefeitura de Uberaba.
 
O atual decreto de enfrentamento à COVID-19 de Uberaba determina que, se a taxa de positividade de testagem para o novo coronavírus dentro de uma semana se mantiver maior que 40%, serão aplicadas as restrições da onda roxa do Minas Consciente. Se a taxa de testagem for de 30% a 40%, permanecerão as regras em vigor atualmente. Caso o índice seja inferior a 30%, o município seguirá as diretrizes da onda vermelha do Minas Consciente.
 
A taxa de positividade é a proporção da quantidade de positivados diante do total de exames de COVID-19 realizados diariamente no município. Será considerada a semana epidemiológica, de domingo a sábado. 
 
Como as taxas de positividades medidas durante as semanas desde a publicação do atual decreto (no meio de maio) sempre estiveram abaixo dos 40%, por volta de 35%, segue autorizado em Uberaba, desde que seguidas as medidas sanitárias do distanciamento social, a entrada de clientes em lojas até as 18h e, em bares,
restaurantes e demais estabelecimentos de alimentação, até as 20h. Além disso, as reuniões, missas ou cultos nos templos seguem permitidos até as 20h.
 
Pelas novas normas do decreto municipal, as empresas locais são obrigadas a notificar a Vigilância Sanitária do município sobre os casos positivos para a COVID-19 de dois ou mais empregados. A notificação deverá ser pelo e-mail empresainformacovid@uberaba.mg.gov.br, no prazo de 24 horas, sob pena de interdição.

UTI/COVID perto do limite

Segundo último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Uberaba, na noite dessa sexta-feira (5/6), dos 103 leitos de UTI para pacientes com COVID-19 disponíveis na cidade, 94 estão ocupados. Dos 60 existentes na rede pública, 53 estão com pacientes. Dos 43 da rede privada, há 41 pessoas em estado grave.
 
 Já em relação às ocupações de leitos de enfermaria para pacientes com COVID-19, de 209 disponíveis, 165 estão ocupados; de 142 da rede pública, há 121 pacientes; e de 67 da rede privada, 44 estão ocupados.
 
 Desde o início da pandemia, já foram contabilizados em Uberaba 29.937 casos positivos, sendo que 1.016 pessoas morreram e 26.051 se recuperaram.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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