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Estado de Minas PANDEMIA

Levantamento aponta que Uberaba tem três variantes da COVID-19

Entre elas, as duas variantes brasileiras P1 e P2 que, segundo estudo da FioCruz, são mais letais em jovens e capazes de reinfectar com mais facilidade


28/05/2021 23:06 - atualizado 28/05/2021 23:10

No mundo já foram observadas mais de 4 mil variações do coronavírus SARS-CoV-2. (foto: Creative Commons/Divulgação)
No mundo já foram observadas mais de 4 mil variações do coronavírus SARS-CoV-2. (foto: Creative Commons/Divulgação)
Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que Uberaba, no Triângulo Mineiro, tem três variantes do novo coronavírus. De nove amostras enviadas pela cidade recentemente, foram encontradas a variante B.1.1.2.8, que circula no Brasil desde março de 2020; a P1, cepa brasileira identificada em Manaus, e a variante P2, detectada pela primeira vez no Rio de Janeiro.  
 
O painel de monitoramento de casos divulgado pelo site coronavirus.saude.mg.gov.br/painel leva em consideração cinco variantes do vírus, sendo elas: P1, P2, B.1.1.2.8, B.1.1.3.3 e B.1.1..
 
A reportagem questionou a Secretaria de Estado de Saúde (SES) quando Uberaba enviou as nove amostras do novo coronavírus e se há previsão do envio de novas amostras, mas não obteve resposta.
 
Segundo informações do superintendente Regional de Saúde do Triângulo Sul, Mauricio Ferreira, o estado busca constantemente monitorar as variantes, mas o que é mais importante são as observações clínicas. “Os médicos percebem quando determinados pacientes respondem à doença de formas diferentes. Então, a partir disso, exigem a presença dos técnicos no sentido de apurar se seria uma nova variante.
 
Houve um trabalho de investigação genética muito intenso quando a cidade recebeu os pacientes de Manaus, sendo que a evolução destes doentes teve um curso diferente do que vinha sendo observado pelos clínicos”, declarou Ferreira em entrevista à "TV Integração". 
 
A variante P1 surgiu em dezembro do ano passado na cidade de Manaus, capital do Amazonas, mas só foi identificada como variante em janeiro, no Japão, em viajantes que voltaram da Região Amazônica.
 
Segundo estudo da fundação FioCruz, as duas variantes brasileiras P1 e P2 podem aumentar em até dez vezes a carga viral, apresentam até duas vezes mais força de transmissão, são mais letais em jovens e ainda capazes de reinfectar com mais facilidade.
 
Por outro lado, um estudo publicado pelo Butantan, em março deste ano, assegurou que a vacina CoronaVac é capaz de combater as variantes P1 e P2.
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo já foram observadas mais de 4 mil variações do coronavírus SARS-CoV-2. Já no Brasil, foram identificadas mais de 60 linhagens do vírus pela Rede Genômica Fiocruz.
 
Nem todas essas variações estão totalmente compreendidas pelos cientistas acerca da transmissão e mortalidade de cada uma.
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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