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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Transmissão da COVID recua em BH, mas enfermaria e UTI têm alta na ocupação

Indicadores do comportamento do coronavírus na capital mineira seguem em níveis intermediários e de alerta máximo


17/05/2021 19:07 - atualizado 17/05/2021 19:33

Belo Horizonte registrou alta em dois dos três indicadores-chave que monitoram comportamento da COVID-19 na cidade(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 24/12/2020)
Belo Horizonte registrou alta em dois dos três indicadores-chave que monitoram comportamento da COVID-19 na cidade (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 24/12/2020)
Após passar a semana passada inteira em ritmo acelerado, a taxa de transmissão da COVID-19 em Belo Horizonte apresentou queda nesta segunda-feira (17/05). No entanto, os níveis de ocupação dos leitos de terapia intensiva e de enfermaria na capital mineira foram na contramão e registraram alta.

De acordo com o boletim epidemiológico da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a taxa de transmissão, também chamada de fator RT, saiu de 1,03 e foi para 1,02. Apesar da queda, o índice ainda segue em nível amarelo, ou seja, considerado intermediário por especialistas do Executivo municipal.

O indicador só ficará em nível estável quando estiver abaixo de 1.

Já os leitos de terapia intensiva tiveram alta na ocupação em Belo Horizonte. No informe de sexta-feira (14/05), 79,2% das unidades estavam sendo utilizadas, número que, nesta segunda-feira, foi para 79,9%. O indicador está no nível vermelho de alerta, uma vez que está acima de 70%.

Somente na rede SUS a demanda foi de 83,9% para 85,9%. Por outro lado, houve queda na rede particular: de 73,9% para 72,8%.

Em relação aos leitos de enfermaria, a ocupação subiu de 56,9% para 57,7%. Por estar acima de 50%, o indicador está no nível amarelo de alerta.

Na rede SUS, houve queda na demanda, indo de 57,7% para 56,7%. Em relação às unidades da rede particular, foi registrado um aumento considerável no uso das vagas, saltando de 55,8% para 59,3%.

Casos e mortes


No boletim desta segunda-feira, houve um acréscimo de 1.642 novos casos confirmados de COVID-19 e de 49 mortes provocadas pela doença.

Ao todo, BH já registrou 193.869 diagnósticos positivos de coronavírus e 4.722 vidas perdidas.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:



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