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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

'Quem não toma, é burro', diz idosa ao receber segunda dose da vacina em BH

Além dos idosos de 70 anos, campanha de vacinação contra COVID-19 também aplicará a segunda dose em pessoas de 69, 68 e 89 anos


27/04/2021 10:12 - atualizado 27/04/2021 13:16

No posto drive-thru da UFMG, além da vacinação dos idosos de 70 anos, pessoas com idade de 61 anos seguem sendo imunizadas com a primeira dose(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
No posto drive-thru da UFMG, além da vacinação dos idosos de 70 anos, pessoas com idade de 61 anos seguem sendo imunizadas com a primeira dose (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Idosos de 70 anos recebem, a partir desta terça-feira (27/4), a segunda dose da vacina contra a COVID-19 em Belo Horizonte. Conforme programação da PBH para esta semana, a vacinação para a faixa etária está prevista para acontecer até nesta quarta-feira (28/4), em todos os pontos de imunização disponibilizados.
 
A vacinação para as pessoas com essa idade, em um dos piores momentos da pandemia, se torna ainda mais emergencial. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), 24.983 dos 32.497 de óbitos já resgistrados por coronavírus em Minas Gerais são de pessoas com 60 ou mais, ou seja, 77% de mortes pela doença no estado abrange o grupo.

Os centros de saúde estarão abertos das 7h30 às 16h30 e, os postos drive-thru para veículos, das 8h às 16h30. Todos os endereços podem ser conferidos no portal da prefeitura. Conforme divulgado nessa segunda-feira (26/4), simultanemente as pessoas com idade a partir de 70 anos, a faixa etária de 61 anos continua recebendo a primeira dose da vacina nos pontos de imunização de BH. 
 
As autoridades sanitárias pedem que o idoso seja acompanhado apenas por uma pessoa para evitar aglomerações. Documento de identidade e um comprovante de residência também são necessários para o momento da vacinação.  
 

Idosos ressaltam a importância da imunização e cuidados preventivos 

 
Maria Lúcia, de 71, destacou o quão importante é a vacinação da população contra doenças graves(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Maria Lúcia, de 71, destacou o quão importante é a vacinação da população contra doenças graves (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
No cenário atual, onde uma parcela da população ainda desconfia da segurança e confiabilidade das vacinas, Maria Lúcia Faria, de 71 anos, imunizada pela segunda dose nesta terça no drive-thru da UFMG, não compartilha o sentimento de descrença e disse ao Estado de Minas que, durante toda a sua vida, tomou e vacinou seus filhos com todas os imunizantes disponíveis, não importando para qual doença ela seja. 

“Vacina é a coisa que evita doenças, não só o coronavírus. Qualquer doença que tem vacina pra ela tem que tomar. A vacina para poliomielite, sarampo, meningite, tem que tomar todas. Quem não toma, é burro”, declara a idosa.

João de Assis, de 71, comemrou a última etapa da vacinação(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
João de Assis, de 71, comemrou a última etapa da vacinação (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
João de Assis Gonçalves, de 71, natural de Monjolos, município do interior de Minas situado na Bacia do Rio das Velhas, também recebeu sua imunidade no estacionamento da universidade. Segundo o idoso, mesmo depois de vacinado, as medidas de prevenção contra o vírus continuam. “Já é uma tranquilidade, mas vou continuar tomando todos os cuidados”, afirmou João.
 

Segunda dose garantida em BH 

 
Depois da chegada de uma nova remessa de imunizantes, entregue pelo governo de Minas nesta segunda-feira (26/4), a Secretaria Municipal de Saúde anunciou que a capital mineira vai reservar a segunda dose de faixas etárias que já estejam programadas para os próximos dias para garantir a imunização e concluir o esquema vacinal dos belo-horizontinos.
 
Como ocorrido na vacinação desta terça (27/4), o prazo das aplicações em segunda dose deve ser feito com um intervalo de 14 a 28 dias para os vacinados com a CoronaVac e de 2 a 14 semanas para os imunizados com a AstraZeneca, conforme determina o Ministério de Saúde.

Confira a programação da campanha nesta semana em BH:

  • 70 anos: segunda dose na terça-feira (27/4), e quarta-feira (28/4)
  • 69 anos: segunda dose na quinta-feira (29/4)
  • 68 anos: segunda dose na sexta-feira (30/4)
  • 89 anos e mais: segunda dose no sábado (1/5) 
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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