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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: veja os resultados de pesquisa pós-imunização em hospital de BH

No total, 440 funcionários participaram voluntariamente dos testes. Levantamento aponta que 89% dos funcionários apresentam anticorpos


08/04/2021 13:09 - atualizado 08/04/2021 13:11

O Hospital da Baleia é a única instituição de saúde da capital que participa da pesquisa (foto: Hospital da baleia/ divulgação)
O Hospital da Baleia é a única instituição de saúde da capital que participa da pesquisa (foto: Hospital da baleia/ divulgação)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizará nesta quinta (8/4) a segunda etapa da pesquisa de soroconversão pós-imunização COVID-19, no Hospital da Baleia, no Bairro Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte. A primeira etapa da pesquisa aponta que 89% dos funcionários que tomaram a Coronavac apresentaram anticorpos contra o vírus.

O objetivo é avaliar a resposta imunológica dos profissionais de saúde da instituição após a segunda dose das vacinas. Estudos têm mostrado uma queda dos anticorpos ao longo do tempo na infecção natural com o SARS-CoV-2.

Nesta segunda etapa, será realizada uma segunda coleta do sangue - 30 dias após a segunda dose da imunização. No total, 440 funcionários participam voluntariamente dos testes.

Os funcionários receberam os resultados dos exames colhidos na primeira etapa da pesquisa, realizada no início de março - após a primeira dose da vacina -, identificando se há ou não anticorpos contra o SARS-CoV-2.

Um total de 89% dos exames foram reagentes e 11% não reagentes. Entretanto, a pesquisadora da Fiocruz Rafaella Fortini tranquiliza quanto aos não reagentes; "As metodologias que estão disponíveis podem apresentar dificuldade de identificar os anticorpos já presentes, e elas são diagnosticadas como não reagentes. Mas essas pessoas não devem se sentir não imunizadas. Certamente, elas desenvolveram respostas e estão protegidas", apontou.

Ela destaca a importância da pesquisa em um momento como este. "Vivemos um cenário que apresenta mutações e novas variantes, como a identificada ontem em Belo Horizonte. Por outro lado, as candidatos da vacina estão chegando. Estudos como esses permitem um melhor entendimento de como essas vacinas estão se comportando no desenvolvimento da resposta imunológica frente às linhagens que já conhecemos e as novas variantes", conclui a pesquisadora.

Exames de anticorpos

De acordo com a Fiocruz, os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue, soro ou plasma) para mostrar a presença ou quantidade de um anticorpo, produzido pelo sistema imunológico.

Anticorpos são proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos, como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. Este estudo possibilita não apenas dimensionar a intensidade e duração das respostas dos anticorpos, mas também investiga a capacidade de neutralização do vírus.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 


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