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Estado de Minas Doença avança

Laboratórios veem alta de testes positivos para a COVID-19

Número de exames laboratoriais para detectar a doença respiratória atingiu 25.579 no estado. Com a popularização da testagem, preços caíram


21/01/2021 06:00 - atualizado 21/01/2021 07:31

Popularização dos exames em laboratórios particulares resultou em queda de preços frente a 2020(foto: Beto Staino/Divulgação -29/6/20)
Popularização dos exames em laboratórios particulares resultou em queda de preços frente a 2020 (foto: Beto Staino/Divulgação -29/6/20)
 
Após mostrar evolução em novembro e dezembro de 2020, a quantidade de testes laboratoriais para detecção da COVID-19 vem apresentando queda em Minas Gerais. Considerando-se o exame RT-PCR – realizado por meio de um cotonete específico (swab nasal) introduzido na narina e garganta para colher secreção respiratória e identificar se o paciente apresenta material genético ativo do Sars-CoV-2 (coronavírus) –, o volume de exames realizados chegou a 56.329 na semana de 29 de novembro a 5 de dezembro do ano passado. Na virada de 2021 (semana de 27 de dezembro a 2 deste mês), o número de diagnósticos caiu para 25.579.

Os dados englobam tanto os testes realizados pela rede pública de saúde quanto pelo sistema privado. A segunda semana com maior número de testes realizados foi aquela entre 22 e 28 de novembro, com 54.701 exames (33.757 em laboratórios privados e 20.994 na rede pública). Entre novembro e este mês, o período com menor testagem foi a primeira semana de novembro, com 21.007 diagnósticos (15.891 privados e 5.116 públicos).
 
Os laboratórios particulares foram responsáveis pela maioria dos testes realizados em Minas. Entre novembro e janeiro, foram 229.209 exames em empresas privadas, ante 148.469 da rede pública. Apesar da queda na quantidade global de testes, mais exames apresentaram resultado positivo. Na semana de 3 a 9 deste mês, o Laboratório Lustosa, que conta com 27 unidades em Belo Horizonte e região metropolitana, havia registrado alta de 34% no número de exames realizados, com taxa de positividade de 26,3%. Já na última semana, de 10 a 16, a quantidade total diminuiu 24%. Nesse período, a taxa de positividade foi de 24,7%.

Segundo a empresa, o índice de positividade dos exames é maior que o detectado no pico da pandemia, em junho de 2020, quando o percentual registrado foi de 22,7%. Os menores percentuais de positividade do laboratório foram registrados em maio (6,2%) e outubro (7,6%).

O farmacêutico Adriano Basques, diretor técnico do Laboratório Lustosa, afirma que a popularização dos exames de detecção da COVID-19 resultou em uma pequena queda nos preços. “Observamos uma leve redução nos preços, por causa do desenvolvimento dos testes. No primeiro momento, houve investimento em pesquisa. Além disso, produtos em lançamento geralmente chegam com preço mais elevado. Mas, com o tempo isso vai se acomodando”, explica.

Entretanto, por se tratar de um “teste que laboratorialmente necessita de recursos tecnológicos e investimento maior”, como destaca o diretor do Lustosa, a redução acaba não sendo significativa para o consumidor. Em setembro de 2020, o teste RT-PCR no laboratório custava R$ 279, de acordo com levantamento realizado pelo site de pesquisa de preços Mercado Mineiro). Hoje, o exame é oferecido no site da empresa por R$ 239 (redução de 14,34% frente ao custo verificado na pesquisa).

Nos laboratórios Hermes Pardini e Humberto Abrão, desde setembro do ano passado o valor do teste caiu de R$ 275 para R$ 270,  redução de 1,8%. No Laboratório São Marcos, o exame custava R$ 290 em setembro de 2020 e agora é oferecido a R$ 260, recuo de 10,34%.

Imunização 


O início da vacinação em Minas Gerais não deverá afetar o panorama da testagem no estado, pela previsão dos laboratórios. Adriano Basques diz que uma das explicações é a indefinição sobre a parcela da população que deve ser vacinada nos próximos meses.

“Ainda há uma indefinição sobre em quanto tempo haverá cobertura de uma quantidade da população que realmente vá minimizar a transmissão da doença. Isso ainda não está claro para nós, até para o próprio governo, pelo Plano Nacional de Imunização”, afirma. Ele destaca, ainda, que, mesmo com a vacina à disposição, os demais cuidados contra a COVID-19 devem seguir sendo observados. 

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 



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