As igrejas fechadas só poderão reabrir depois de aprovadas em vistoria técnica e sanitária, a ser feita por equipes de fiscais e engenheiros da prefeitura. Para receber fiéis que queiram orar ou receber atendimento individualizado, os templos devem seguir as regras já válidas para os estabelecimentos comerciais, como oferta de álcool 70%, isolamento de bancos e cadeiras para respeitar o distanciamento de 4 metros quadrados entre os presentes, higienização do local após o término do atendimento e limpeza frequente dos espaços de uso comum. É obrigatório o uso de máscara por todos os que circularem ou permanecerem nos recintos e circulação constante de ar, com janelas abertas e ventiladores ligados.
Para a realização de batismos ou casamentos, além das regras anteriores, há normas específicas a serem avaliadas durante a vistoria, como ocupação máxima de 30% da capacidade do templo religioso ou limite de permanência de até 30 pessoas, valendo o que for menor; higienização de mãos e aferição de temperatura dos fiéis que participarem da cerimônia, liberação somente para membros do mesmo núcleo familiar que morem juntos para ocuparem os mesmos bancos ou se sentarem próximos, proibição do compartilhamento de microfones e instrumentos musicais entre celebrantes e fiéis e evitar aglomerações na chegada ou saída das cerimônias, bem como para cumprimentos ou fotos.
O templo religioso flagrado em descumprimento das normas previstas no decreto será interditado e sofrerá as sanções previstas na legislação que regulamentou a retomada das atividades comerciais em geral.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- O que é o pico da pandemia e por que ele deve ser adiado
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
-
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
-
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
-
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás