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Estado de Minas CENTRO DA CAPITAL

Othon Palace de BH vai a leilão em momento de retomada gradativa do setor hoteleiro

Inaugurado em 1978 e fechado desde 2018, hotel que já foi o mais luxuoso de capital, será vendido por lance mínimo de R$ 30 milhões, conforme decisão da Justiça


28/08/2020 12:00 - atualizado 28/08/2020 12:20

O prédio, situado no coração da cidade, vai a leião ainda sem data definida(foto: Wikimédia Commom)
O prédio, situado no coração da cidade, vai a leião ainda sem data definida (foto: Wikimédia Commom)
O prédio do tradicional hotel Othon Palace, no centro de BH,  fechado em novembro de 2018, vai a leilão virtual com lance mínimo de R$ 30 milhões.

A decisão foi divulgada na quarta-feira (26) pela 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Ainda não há data definida para a oferta de lances, e o processo será conduzido pela empresa Rymer Leilões.

O anúncio ocorre no momento em que a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG) anuncia a "retomada gradativa das atividades dos hotéis na Grande-BH", com promoções especiais durante o feriado prolongado da Independência. Segundo ABIH-MG, a capital teve uma redução de 75% na receita total da hotelaria com a pandemia, por isso, essas promoções são importantes para a retomada do setor.
 
Sobre o leilão, o presidente da associação Guilherme Sanson, mesmo reconhecendo "a dificuldade em definir um preço adequado", disse que pela imponência, importância, e localização do prédio do antigo hotel, acredita que "deverá obter um preço justo", mas vê com otimismo a decisão, uma vez "que será um prédio a menos, entre tantos, vazios na cidade. Mesmo que o comprador utilize para outras atividades fora do ramo da hotelaria, vai contribuir na geração de empregos". 
 
Sanson explica que o hotel, em seu gigantismo, perdeu muitos clientes a partir da entrada em vigor da lei da Copa do Mundo (2014) e com a chegada de vários outros empreendimentos na cidade, "um aumento de oferta sem que a demanda acompanhasse". O presidente reconhece que o comprador deverá realizar algumas adaptações e reformas, por se tratar de edificação antiga, mas de qualquer forma "será um bom investimento".
 
Ao ser inaugurado, em imponente prédio de 25 andares, na avenida Afonso Pena, entre ruas Tupis e Bahia, em frente ao Parque Municipal, o Othon Palace de BH contava com quase 300 quartos, e por alguns anos foi o primeiro hotel de luxo da cidade. 
 
Ao fechar as portas, em 2018, após 40 anos de funcionamento, apresentava um prejuízo acumulado de R$ 40 milhões. O passivo total – sobretudo em tributos – somava R$ 527,1 milhões. À época a ABIH anunciava uma "sucessão de crises" enfrentada pelo setor hoteleiro na grande BH, que desde 2014, registrava 26 hotéis encerrando suas atividades. Foram 170 funcionários demitidos, além de impacto provocado em mais de 64 áreas da economia fomentadas pela hotelaria. 
 
De acordo com Sanson, a pandemia provocou grande prejuízo no setor hoteleiro, acumulando queda de 75% da receita entre abril e julho. Mais de 6.500 postos de trabalho foram fechados na Grande-BH e 20%¨das unidades não reabrirão suas portas.

A retomada da cadeia produtiva do setor hoteleiro pode levar ainda uns dois anos, segundo o presidente da ABIH. "Já observamos uma mudança de perfil, com o desaquecimento do turismo." Os hotéis da região metropolitana, acostumados a receber o 'turismo de negócios' já sentem o impacto da difusão dos encontros e reuniões virtuais.
A reportagem está tentando contatos com representantes da rede Othon.


Novas estratégias para retomada do setor hoteleiro na Região Metropolitana de BH

 
Um dos setores que mais sofreram impacto com o isolamento social provocado pela pandemia, a hotelaria vai aos poucos se reinventando e começa a investir em ações para retomada da ocupação. Um dos primeiros testes será o feriado da Indepedência, 7 de setembro, quando a Capital e algumas cidades vizinhas começam a relaxar as atividades comerciais e, reabertura "com restrições" de espaços públicos, bares e restaurantes.
 
Ainda incertas, as perspectivas são de que, por possuir uma das "menores médias em diárias do país", segundo a ABIH, os estabelecimentos da capital e região metropolitana atraiam pessoas que começam a retomar as viagens, depois de cinco meses de isolamento social.
 
Guilherme Sanson, ressalta serem as promoções importantes para atrair clientes e dinamizar o setor, mas a adoção de protocolos rígidos é hoje um dos fatores determinantes que os hóspedes levam em conta para a escolha de um hotel. “Precisamos ser otimistas e nos reinventar, desenvolvendo estratégias com preços mais atrativos, melhorar a infraestrutura e garantir mais conforto”. Sanson destaca que durante os meses de abril a julho o setor acumulou uma queda expressiva de 75% na receita, comparando com o mesmo período do ano passado. “A flexibilização e as iniciativas dos hotéis de fazerem promoções ajudam a impulsionar uma melhora gradativa nas ocupações das hospedagens”.  
 
Rodrigo Mangerotti, gerente geral do Mercure BH Lourdes, região centro-sul, conta que para o feriado de 7 de setembro, o hóspede fica quatro dias, mas só paga três diárias. O propósito é estimular a retomada do turismo. “Afinal, após meses de reclusão, as pessoas estão precisando de experiências positivas, com segurança e essa é uma ótima oportunidade”, ressaltando que o comércio local estará funcionando e os visitantes poderão visitar shoppings, almoçar em restaurantes. 
 
O Ibis Savassi, no coração da Savassi, reabriu as portas com uma novidade: a Tarifa Crush, destinada a casais que querem sair da rotina e curtir momentos a sós. Trata-se de uma tarifa promocional válida para os finais de semana em apartamento standart casal, incluindo café da manhã.

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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