Caixas de supermercado

Caixas de supermercado

Geraldo Magela/Agência Senado
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Belo Horizonte, que mede a inflação por meio do custo de vida, registrou um aumento de 0,46% em outubro ante 0,80% do mês anterior, conforme o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). No acumulado do ano, o IPCA registra um aumento de 5,67% na capital mineira.

A variação foi impulsionada pela alta de preços médios da refeição fora de casa e do automóvel novo, com variação de 1,79% e 1,47%, respectivamente. “A refeição fora da residência apresenta o terceiro aumento consecutivo do custo médio, influenciada principalmente pelo item alimentação em restaurantes”, explica o Instituto no relatório.

Assim como o IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) em Belo Horizonte, que considera os gastos das famílias com renda de até cinco salários mínimos, também registrou uma desaceleração, com a alta passando de 0,89% em setembro para 0,65%.

“O maior aumento observado foi de 2,68% nos preços de alimentos in natura, componente do subgrupo alimentação na residência. No subgrupo de itens pessoais, houve uma alta de 0,48%, devido principalmente ao aumento dos preços do automóvel usado”, conforme mostra o levantamento do Ipead.

Cesta básica

O custo da cesta básica, que representa o gasto médio de um trabalhador adulto com alimentação, registrou queda de 0,39% entre setembro e outubro, chegando ao menor valor desde agosto de 2022. Custando R$ 669,46 no mês passado, a cesta equivale a 50% do salário mínimo. A queda acumulada no ano é de 5,91%.

“Do total de 13 itens que compõem a cesta básica, seis apresentaram queda do preço médio e sete apresentaram elevação. Os itens com maior variação negativa no preço médio, isto é, os que mais caíram, foram banana caturra (-14,57%), leite (-4,59%) e tomate (-4,22%). Já as maiores variações positivas de preços, isto é, itens que ficaram mais caros, foram batata inglesa (10,39%), chã de dentro (5,21%) e café moído (3,84%)”, de acordo com dados do relatório.