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Estado de Minas CORRIDA AO PLANALTO

Lula em BH: PT ajusta detalhes de ato e corre para fechar lista de oradores

Comício na Praça da Estação, agendado para esta quinta (18), será o 1° grande passo da campanha eleitoral à Presidência; Kalil e Silveira terão protagonismo


17/08/2022 16:41 - atualizado 17/08/2022 17:07

Alexandre Kalil e Luiz Inácio Lula da Silva durante comício em Uberlândia
Lula e Kalil voltarão a dividir palanque nesta quinta-feira (18), em BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 15/6/22)
O PT afina as estratégias que vão nortear o primeiro grande ato da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. O comício ocorre nesta quinta-feira (18/8), na Praça da Estação, em Belo Horizonte. A organização do ato ainda trabalha para fechar a lista de oradores, mas a tendência é que Alexandre Kalil e Alexandre Silveira, filiados ao PSD, mas candidatos de Lula ao governo mineiro e ao Senado, também tenham certo protagonismo durante a atividade.

Embora Lula já tenha discursado na porta da fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), o ato em BH vem sendo preparado há algumas semanas. A montagem da estrutura do comício na Praça da Estação começou a ser erguida ainda no domingo (14/8).

Além do palco principal, onde Lula, Kalil e Silveira devem ficar, os trabalhadores da organização preparam duas arquibancadas, que vão abrigar candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa.

A atividade de amanhã será o segundo compromisso público de Lula em Belo Horizonte neste ano. Em maio, o presidenciável discursou no Expominas, ainda sem a oficialização da união a Kalil. À época, a organização esperava a presença de seis mil pessoas, mas cálculos internos apontam que houve o dobro de comparecimentos. Por isso, desta vez, o PT não estima público.

"Fizemos uma boa divulgação na capital e na Região Metropolitana. No interior também há notícias de caravanas. Nas redes, é um assunto falado por todos os atores políticos que compõem a aliança de Lula", diz o deputado estadual Cristiano Silveira, que preside o diretório petista de Minas Gerais.

Não será preciso fazer credenciamento para acessar a Praça da Estação, mas os espectadores do comício precisarão passar por uma revista feita por seguranças. Mais perto do palco, no entanto, deverão ficar autoridades e lideranças políticas. Na semana passada, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), coordenador da campanha de Lula em Minas, se reuniu com representantes dos partidos da aliança em torno do ex-presidente.

Apesar do peso da organização local, a equipe nacional de Lula tem influência nos rumos. Por isso, os petistas ainda evitam cravar quem, além do candidato a presidente, poderá empunhar o microfone.

"(Os nomes de) quem estará no palanque com Lula e quem vai falar estão sendo alinhados com a coordenação nacional da campanha", explica Cristiano Silveira.

Por ato em BH, Lula fará 'bate e volta'


Quando esteve em BH há pouco mais de três meses, Lula fez de um hotel na Região Centro-Sul da cidade uma espécie de "quartel-general". Lá, além de descansar após agendas na capital e em Contagem, ele se reuniu duas vezes com aliados de Minas.

Foi no local, inclusive, que o ex-presidente deu aos correligionários a ordem, antecipada pelo Estado de Minasde insistir em uma composição com Kalil. Desta vez, porém, a estratégia será diferente. Lula chegará a Belo Horizonte nesta quinta e deve rumar de volta a São Paulo (SP) no mesmo dia. No sábado (20), ele fará seu segundo grande comício de campanha - justamente em solo paulistano.

Palanque é trunfo para fazer Kalil crescer


Oficializada em maio, a aliança entre Lula e Kalil teve seu primeiro capítulo público no mês seguinte, durante ato em Uberlândia, no Triângulo. Agora, pela primeira vez, o presidenciável poderá pedir votos ao ex-prefeito de BH, que tem como candidato a vice o petista André Quintão.

Segundo Cristiano Silveira, Lula utilizará a Praça da Estação para endossar o apoio a Kalil. A ideia é expor as vantagens de ter governadores estaduais aliados ao Palácio do Planalto.

"Tendo um governador alinhado, fica mais fácil realizar um trabalho dentro de uma agenda (programática). Ele já disse que, iniciando o mandato, quer conversar com os governadores, dentro do pacto federativo, para saber quais são as principais obras estruturantes de cada estado".

Na segunda-feira (15), pesquisa Ipec apontou que Kalil está 18 pontos atrás do governador Romeu Zema (Novo), que tem 40% das intenções de voto, contra 22% do pessedista. Lula, por sua vez, vence Jair Bolsonaro (PL) em Minas por 39% a 26%. O levantamento está registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG%u201002868/2022.

O ex-presidente deve abordar, ainda, temas que interessam aos mineiros. Segundo Cristiano, a busca por alavancas ao desenvolvimento socioeconômico é um dos tópicos prioritários.

"Lula quer falar um pouco do quanto ele, quando governou, foi importante para Minas e cuidou com carinho do estado". A atividade em BH ainda nem aconteceu, mas os petistas já trabalham para trazer Lula de volta a Minas antes do primeiro turno, agendado para 2 de outubro. O plano é levá-lo a regiões como o Vale do Aço e o Norte.

Deputado mineiro 'mergulha' na campanha

Quem deve marcar presença no comício de Lula é o deputado federal mineiro André Janones, do Avante, que retirou sua candidatura à presidência para apoiar a chapa do PT. Recentemente, Janones fez uma transmissão nas redes ao lado do líder petista a fim de garantir a continuidade do Auxílio Brasil no patamar de R$ 600 em caso de triunfo de Lula.

Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente de Lula, também é aguardado no evento. O PSB, partido dele, retirou a pré-candidatura de Saraiva Felipe ao governo mineiro a fim de seguir com Kalil e, assim, estar na coalizão do PT também em âmbito estadual.


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