(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GOVERNO DE MINAS

Sem apoio do União Brasil, Carlos Viana entregará vice ao Republicanos

Candidato de Bolsonaro ao governo esperava que partido fruto da fusão entre DEM e PSL indicasse seu parceiro de chapa; recuo foi anunciado nesta segunda (8)


08/08/2022 13:19 - atualizado 08/08/2022 17:45

O senador Carlos Viana
Sem o União Brasil, Carlos Viana (foto) recalcula rota para a eleição deste ano (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O União Brasil não vai compor a coligação que vai sustentar a candidatura do senador Carlos Viana (PL) ao governo de Minas Gerais. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (8/8), em nota emitida pela direção do partido. O PL e Viana, no entanto, contavam com o União na aliança e chegaram a anunciar que a sigla seria responsável por indicar o candidato da coalizão a vice-governador.

Ao Estado de Minas, Viana afirmou que, agora, o Republicanos será o partido responsável por escolher o vice.

Fruto da fusão entre DEM e PSL, o União Brasil, por sua vez, ficará neutro no primeiro turno da disputa estadual. A ideia é trabalhar para formar bancadas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

"As atenções do partido estarão focadas nas candidaturas proporcionais, respeitando-se a liberdade de escolha de seus filiados e o amplo debate de ideias, inerentes ao processo democrático", lê-se em nota assinada pelo deputado federal Marcelo Freitas, presidente estadual da sigla.

O texto é subscrito, ainda, pelo também parlamentar Bilac Pinto, secretário-geral do União em Minas. Bilac, aliás, era o nome desejado por Viana para compor a chapa na corrida rumo ao Palácio Tiradentes.

"O principal nome convidado é o de Bilac Pinto. Ele, hoje, é o nome no União. Não vai disputar mandato, é uma pessoa muito querida na política de Minas e muito respeitado", disse o senador, na sexta-feira (5), ao EM.

Viana esperava que a indicação do União Brasil para o posto de vice fosse comunicada ao PL ainda no sábado (6). O fim de semana, contudo, foi de reviravolta, e o partido optou por não compor a coligação encabeçada pelos liberais.

O senador será candidato ao governo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os liberais tentaram um acordo com Romeu Zema (Novo), candidato à reeleição, mas as tratativas foram frustradas. A fim de garantir um palanque a Bolsonaro no estado, restou a solução de lançar Viana no páreo.

Neutralidade vem após vários flertes


A neutralidade do União Brasil ocorre a reboque de diversas conversas dos partidos com os postulantes ao governo. A legenda negociou com o Novo para formar aliança e Bilac Pinto, inclusive, chegou a ser cotado para ocupar a vaga de vice de Zema, posteriormente entregue a Mateus Simões.

Depois, o presidente nacional do União, Luciano Bivar, chegou a acertar acordo por apoio a Alexandre Kalil (PSD). A solução, contudo, foi rechaçada pela direção do partido em Minas, que reivindicou autonomia para decidir os rumos.

A simpatia de Bivar por Kalil nasceu no mundo do futebol. Ex-presidente do Sport Club do Recife, ele manteve contato com o pessedista nos tempos em que o ex-prefeito de Belo Horizonte comandou o Atlético.

Houve, ainda, conversas do União com o PSDB, que lançou Marcus Pestana. As negociações também não avançaram.

Na semana passada, Marcelo Freitas gravou, ao lado de Bolsonaro, vídeo para anunciar a passagem do presidente por Montes Claros, no Norte mineiro. Ao lado deles, estavam Viana e o deputado federal Gilberto Abramo, presidente estadual do Republicanos.

Ata enviada à Justiça tem União na chapa de Viana


Há dois dias, como de praxe em todas as agremiações, o PL enviou à Justiça Eleitoral uma ata com suas definições para o pleito em Minas. O documento aponta Carlos Viana como candidato ao governo pela coligação batizada "Lealdade por Minas''. Na lista de legendas aliadas, há o União Brasil.

A ata do PL informa, ainda, que o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, pré-candidato ao Senado Federal até a semana passada, tentará novo mandato na Câmara. Ele abandonou a hipótese de concorrer a senador após os mineiros que circundam Bolsonaro decidirem apoiar a candidatura de Cleitinho Azevedo, filiado ao PSC e atualmente deputado estadual


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)