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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: Japão abre dois centros de vacinação para acelerar imunização

Lentidão no país é criticada, por isso os centros foram inaugurados em Tóquio e Osaka


24/05/2021 06:18 - atualizado 24/05/2021 09:11

(foto: AFP / Charly TRIBALLEAU)
(foto: AFP / Charly TRIBALLEAU)
O Japão abriu nesta segunda-feira os primeiros centros de vacinação contra o coronavírus, com o objetivo de acelerar a campanha de imunização, cuja lentidão é criticada a menos de dois meses do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto).

Os dois centros instalados em Tóquio e Osaka (oeste), administrados pelas Forças de Autodefesa do Japão (exército), pretendem vacinar diariamente milhares de pessoas com 65 anos ou mais.

Apenas 2% dos quase 125 milhões de habitantes do Japão receberam até o momento as duas doses da vacina, contra 40% da população dos Estados Unidos.

A lentidão, muito criticada, é explicada em parte pelas normas médicas rígidas e trâmites burocráticos, quando parte do país se encontra em estado de emergência para enfrentar a quarta onda de covid-19.

"Os Jogos Olímpicos poderiam acontecer com mais tranquilidade se isto tivesse sido feito antes e 80 ou 90% da população estivesse vacinada antes do início do evento", declarou Munemitsu Watanabe, 71 anos, depois receber a primeira dose em Tóquio.

O centro de vacinação de Tóquio deve aplicar quase 10.000 doses diárias e o Osaka 5.000.

Os dois locais utilizam a vacina do laboratório Moderna, autorizada desde sexta-feira no Japão.

A vacina da AstraZeneca, igualmente autorizada na sexta-feira, não será aplicada no momento devido aos raros, mas graves, casos de trombose registrados em outros países.

O Japão iniciou em fevereiro a vacinação dos profissionais de saúde e das pessoas com mais de 65 anos com a vacina da

O governo espera que estes dois setores da população estejam vacinados até o fim de julho.

O Japão ficou relativamente a salvo da pandemia na comparação com outros países, com apenas 12.000 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020.

Mas o país registrou nas últimas semanas um aumento de casos de COVID-19 que pressiona o sistema de saúde.

A população é contrária aos Jogos Olímpicos, mas os organizadores insistem que medidas estritas contra a pandemia e a proibição da presença de torcedores procedentes do exterior permitirão um evento com "total segurança".


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

 

Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.

O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.  


Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:


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