![(foto: AFP / Charly TRIBALLEAU) (foto: AFP / Charly TRIBALLEAU)](https://i.em.com.br/U2NMQJCAiS0X3cRv0AczCIBQLek=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/05/24/1269511/20210524090901382058u.jpg)
Os dois centros instalados em Tóquio e Osaka (oeste), administrados pelas Forças de Autodefesa do Japão (exército), pretendem vacinar diariamente milhares de pessoas com 65 anos ou mais.
Apenas 2% dos quase 125 milhões de habitantes do Japão receberam até o momento as duas doses da vacina, contra 40% da população dos Estados Unidos.
A lentidão, muito criticada, é explicada em parte pelas normas médicas rígidas e trâmites burocráticos, quando parte do país se encontra em estado de emergência para enfrentar a quarta onda de covid-19.
"Os Jogos Olímpicos poderiam acontecer com mais tranquilidade se isto tivesse sido feito antes e 80 ou 90% da população estivesse vacinada antes do início do evento", declarou Munemitsu Watanabe, 71 anos, depois receber a primeira dose em Tóquio.
O centro de vacinação de Tóquio deve aplicar quase 10.000 doses diárias e o Osaka 5.000.
Os dois locais utilizam a vacina do laboratório Moderna, autorizada desde sexta-feira no Japão.
A vacina da AstraZeneca, igualmente autorizada na sexta-feira, não será aplicada no momento devido aos raros, mas graves, casos de trombose registrados em outros países.
O Japão iniciou em fevereiro a vacinação dos profissionais de saúde e das pessoas com mais de 65 anos com a vacina da
O governo espera que estes dois setores da população estejam vacinados até o fim de julho.
O Japão ficou relativamente a salvo da pandemia na comparação com outros países, com apenas 12.000 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020.
Mas o país registrou nas últimas semanas um aumento de casos de COVID-19 que pressiona o sistema de saúde.
A população é contrária aos Jogos Olímpicos, mas os organizadores insistem que medidas estritas contra a pandemia e a proibição da presença de torcedores procedentes do exterior permitirão um evento com "total segurança".
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.
O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.[VIDEO3]