As novas medidas de restrição implementadas na Argentina visando conter a COVID-19 começaram a valer neste sábado (22/5) no país que enfrenta o seu momento mais grave na pandemia. Entre as decisões, anunciadas nesta semana pelo presidente Alberto Fernández, está a proibição da circulação para pessoas não autorizadas entre as 18h e as 6h. Além disso, uma série de atividades essenciais passa a ter realização restrita.
Entre hoje e o dia 30 de maio, nas zonas de alto risco no país, o que atualmente compreende grande parte da Argentina, a circulação não essencial é restringida. Entre as atividades permitidas para pessoas não autorizadas, estão as compras de medicamentos e remédios.
Além disso, há a "suspensão da presença em atividades econômicas, industriais, comerciais, de serviços, culturais, esportivas, religiosas, educacionais, turísticas, recreativas e sociais", publicou hoje a Casa Rosada.
No anúncio das medidas, na última quinta-feira (20/5), Fernández afirmou que o país vive o "pior momento desde o início da pandemia", e que "estamos tendo o maior número de casos e mortes. Devemos levar a sério e não naturalizar tanta tragédia".
No boletim diário mais recente publicado pelo Ministério da Saúde, a Argentina registrou 695 mortos, em um total de 73.931 óbitos. Além disso, mais de 35 mil novos casos foram apontados. Segundo reportagem do jornal Clarín, a onda mais recente levou o país a ser o líder na América do Sul no número proporcional de novos contágios.
De acordo com o Ministério da Saúde, pouco mais de 8,6 milhões de pessoas receberam ao menos uma dose das vacinas contra a COVID-19, em um país que conta com uma população de cerca de 45 milhões de habitantes.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.
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Entre hoje e o dia 30 de maio, nas zonas de alto risco no país, o que atualmente compreende grande parte da Argentina, a circulação não essencial é restringida. Entre as atividades permitidas para pessoas não autorizadas, estão as compras de medicamentos e remédios.
Além disso, há a "suspensão da presença em atividades econômicas, industriais, comerciais, de serviços, culturais, esportivas, religiosas, educacionais, turísticas, recreativas e sociais", publicou hoje a Casa Rosada.
No anúncio das medidas, na última quinta-feira (20/5), Fernández afirmou que o país vive o "pior momento desde o início da pandemia", e que "estamos tendo o maior número de casos e mortes. Devemos levar a sério e não naturalizar tanta tragédia".
No boletim diário mais recente publicado pelo Ministério da Saúde, a Argentina registrou 695 mortos, em um total de 73.931 óbitos. Além disso, mais de 35 mil novos casos foram apontados. Segundo reportagem do jornal Clarín, a onda mais recente levou o país a ser o líder na América do Sul no número proporcional de novos contágios.
De acordo com o Ministério da Saúde, pouco mais de 8,6 milhões de pessoas receberam ao menos uma dose das vacinas contra a COVID-19, em um país que conta com uma população de cerca de 45 milhões de habitantes.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.
O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.[VIDEO3]