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Estado de Minas PREVENÇÃO INTERROMPIDA

FDA e CDC recomendam 'paralisação' na vacinação da Johnson

Paralisação nos Estados Unidos é por precaução, enquanto a vacina é investigada sobre produção de coágulos de sangue


13/04/2021 08:50 - atualizado 13/04/2021 11:27

(foto: AFP / KAMIL KRZACZYNSKI)
(foto: AFP / KAMIL KRZACZYNSKI)


As principais autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram uma "pausa" no uso da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson "por precaução", enquanto investigam se produz coágulos de sangue.

A Administração de Drogas e Alimentos (FDA) e os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americanos estão avaliando a "importância potencial" de seis casos reportados de coágulos sanguíneos incomuns em pacientes que receberam a vacina, tuitou a FDA.

"Até que o processo seja concluído, recomendamos a pausa", completou.

A agência reguladora informou que foram administradas mais de 6,8 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson nos Estados Unidos.

"Os CDC e a FDA estão revisando dados de seis casos reportados nos Estados Unidos de um tipo de coágulo sanguíneo raro e severo produzido em indivíduos depois que receberam a vacina. Neste momento, estes eventos adversos parecem ser extremamente raros", escreveu a FDA no Twitter.

A agência afirmou que pede a interrupção para permitir que os profissionais de saúde planejem "o tratamento único necessário para este tipo de coágulo sanguíneo".

Os CDC reunirão um comitê consultivo na quarta-feira "para revisar mais a fundo os casos e avaliar sua importância potencial. A FDA revisará a análise, pois também investiga os casos".

A declaração foi feita alguns dias depois do anúncio da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) de que também está examinando possíveis casos de coágulos de sangue em pessoas que receberam o fármaco da Johnson & Johnson.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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