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Estado de Minas PANDEMIA

BH tem queda nas mortes de idosos por COVID

Boletim divulgado pela Fiocruz aponta para maior número de internações e mortes de idosos pela doença no país, mas na capital mineira os números estão caindo


06/08/2021 18:53 - atualizado 06/08/2021 19:25

Número de mortes na faixa etária acima dos 60 anos tem caído em BH(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Número de mortes na faixa etária acima dos 60 anos tem caído em BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
 O Boletim Observatório COVID-19, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nessa quinta-feira (5/8) aponta para uma reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. 

 

 


"Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos", diz um trecho do boletim. 

Porém, em Belo Horizonte, apesar de os idosos estarem entre os que mais morrem pela doença, esse número tem diminuído nas últimas semanas. 

De acordo com o boletim divulgado pela Fiocruz, entre 6 e 12 de junho, a proporção de casos de internação entre idosos ficou em 27,1% e, atualmente, está em 37,5%. Já a proporção do número de mortes, que na mesma semana era de 44,6%, agora está em 62,1%

Na capital mineira, entre 6 e 12 de junho, foram registradas 79 mortes de pessoas acima dos 60 anos. Já entre 25 e 31 de julho, o número de idosos mortos pela COVID-19 caiu para 46

O levantamento da Fiocruz mostrou ainda uma redução importante da proporção de internações nas faixas etárias de 50 a 59 anos e uma diminuição discreta na faixa de 40 a 49 anos.

Em Belo Horizonte, o número de mortes de pessoas entre 40 e 59 anos também caiu. Entre 6 e 12 de junho foram 56 óbitos por COVID-19 registrados nesta faixa etária. Já entre os dias 25 e 31 de julho, foram 22.

Apesar do boletim da Fiocruz apontar para essa reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil, os cientistas alertaram que “qualquer conclusão sobre a mudança apontada no perfil da pandemia no Brasil ainda é precoce e deve ser acompanhada de perto nas próximas semanas.”

Preocupação com as variantes

O Boletim Observatório COVID-19 indica ainda que o surgimento e crescimento de novas variantes do coronavírus, como a Delta, acendem um alerta. Segundo o estudo, a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e de risco podem surgir.

Para a Fiocruz, o alto patamar de risco de transmissão do Sars-CoV-2 pode ser agravado pelo fato da nova variante ser mais transmissível. Por isso, a entidade ressalta que é fundamental combinar vacinação com o uso de máscaras, além de campanhas de informação para a população e busca ativa de quem ainda não se vacinou.
 
Na semana passada, Belo Horizonte confirmou os primeiros casos da variante Delta em viajantes do Reino Unido.  
 
*Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte

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