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Estado de Minas PANDEMIA

Ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 sobe em BH

Indicador subiu de 75,7% para 76,6% no boletim desta terça (8/6). Taxa de uso dos leitos de enfermaria recua de 62,2% para 61,6%


08/06/2021 18:56 - atualizado 08/06/2021 20:09

Moradores em situação de rua aguardam vacinação na Rua Além Paraíba, na Região Noroeste de Belo Horizonte(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Moradores em situação de rua aguardam vacinação na Rua Além Paraíba, na Região Noroeste de Belo Horizonte (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
 

A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 voltou a subir em Belo Horizonte nesta terça (8/6). O indicador saiu de 75,7% para 76,6%, portanto permanece, pelo 102º dia consecutivo, na zona crítica da escala de risco.

 

 


A situação é mais crítica na rede pública de saúde, onde a PBH atesta uma taxa de uso de 83,1% na terapia intensiva. Já nos hospitais privados, o percentual é de 68,5%, ou seja, abaixo dos 70% que determinam o estágio grave.

 

Atual cenário da pandemia da COVID-19 em BH(foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
Atual cenário da pandemia da COVID-19 em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 

 

Se nas UTIs a situação piorou, nas enfermarias a quantidade de leitos ocupados por pacientes com COVID-19 diminuiu. A taxa, que era de 62,2% nessa segunda (7/6), está em 61,6% nesta terça.

 

 

 

Assim, essa estatística fica na área intermediária, entre 50 e 70 pontos percentuais. É esse o cenário das enfermarias desde 12 de abril – 40 balanços em sequência.

O terceiro indicador da pandemia em BH ficou estável nesta terça. A transmissibilidade do novo coronavírus está em 0,94, mesmo valor do balanço anterior.

 

 

 

Portanto, no panorama atual, 94 pessoas ficam doentes, em média, a cada 100 infectados na capital mineira.

Casos e mortes


Belo Horizonte chegou a 215.897 casos confirmados de COVID-19 nesta terça. Fazem parte do balanço 5.243 mortos, 7.378 pacientes em acompanhamento e 203.276 recuperados.

O número de vidas perdidas cresceu pelo terceiro balanço em sequência na casa dos 30. São 31 vidas perdidas a mais que no levantamento divulgado nessa segunda.

Números do boletim da prefeitura mostram uma mudança no perfil das vítimas da COVID-19 em BH com o avanço da vacinação.

Em maio, por exemplo, 40,4% dos internados tinham entre 40 e 59 anos. Aqueles entre 60 e 79 significavam 27,6% das internações – esse era o público mais vitimado pela virose durante toda a pandemia.

Vacinação


Belo Horizonte vacinou 909.135 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta terça. Outras 403.963 receberam a segunda.

Portanto, a capital mineira vacinou 44,6% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 19,8% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.

Segundo números da prefeitura, 53.816 profissionais da educação já tomaram a primeira dose do imunizante.

Além deles, 181.770 trabalhadores da saúde, 16.825 servidores da segurança pública, 461.995 idosos acima de 60 anos e 174.764 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.

As pessoas entre 55 e 59, que começaram a receber as doses nesta semana, já somam 8.569 aplicações. Outros grupos não informados pelo Executivo municipal receberam 11.396 injeções de primeira dose.

A cidade recebeu 1.671.985 imunizantes para se proteger da COVID-19 até este boletim: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 700.676 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).

 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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