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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM MINAS

COVID: paciente que estava internado com variante indiana recebe alta

Homem de 33 anos estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora desde o dia 22 de maio. Prefeitura disse que ele continuará sendo monitorado


30/05/2021 17:19 - atualizado 30/05/2021 17:34

Homem que contraiu a variante indiana da COVID-19 estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora e recebeu alta neste domingo (30/5)(foto: Marcos Alfredo/Divulgação)
Homem que contraiu a variante indiana da COVID-19 estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora e recebeu alta neste domingo (30/5) (foto: Marcos Alfredo/Divulgação)
O homem de 33 anos que estava internado em Juiz de Fora, na Zona da Mata, após contrair a variante indiana da COVID-19, teve alta neste domingo (30/5). De acordo com a prefeitura, o paciente deixou a Santa Casa da cidade no fim da manhã. Ele continuará sendo monitorado pelo departamento de Vigilância Epidemiológica.

Ainda segundo o Executivo municipal, o homem apresenta bom estado de saúde. A nota diz ainda que o paciente não transmite mais o vírus, mas que independente disso será acompanhado pelas autoridades.

O homem estava internado desde 22 de maio. Ele teve comprometimento pulmonar e fez tratamento de oxigenoterapia. Este foi o primeiro caso da variante indiana registrado em Minas.

Na sexta-feira (28/5), a Secretaria Municipal de Saúde e a Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora (SRS-JF) informaram que a mulher do paciente também está sendo monitorada. O exame que ela fez deu negativo para COVID-19.
 
Os profissionais de saúde que fizeram o atendimento do rapaz e o motorista que o transportou também serão monitorados.

Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o homem esteve na Índia a trabalho, embarcado em um navio. Ele chegou ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 18 de maio, e foi de carro até Juiz de Fora. A variante indiana foi confirmada na última quinta-feira (27/5).


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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