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Estado de Minas PANDEMIA

Araxá terá a volta do toque de recolher a partir desta segunda-feira (31/5)

O prefeito Robson Magela disse que não descarta até mesmo um lockdown na cidade, caso os números da pandemia não reduzam nos próximos dias


29/05/2021 12:23 - atualizado 29/05/2021 12:34

A partir deste sábado (29/5), assim como na onda roxa, estrada que dá acesso ao Barreiro voltou a ter barreira sanitária(foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
A partir deste sábado (29/5), assim como na onda roxa, estrada que dá acesso ao Barreiro voltou a ter barreira sanitária (foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
Diante do aumento de novos casos diários da COVID-19, taxa de ocupação de leitos de UTI/COVID em 100% e, até mesmo, a preocupação com uma 3ª onda da doença com novas variantes, a Prefeitura Municipal de Araxá publicou na manhã deste sábado (29/5) um novo decreto de enfrentamento que entrará em vigor na próxima segunda-feira (31/5) e valerá por 10 dias (até 9 de junho), com possibilidade de prorrogação por igual período.
 
Segundo as novas medidas, que foram definidas pelo Comitê de Enfrentamento à COVID-19 em Araxá, a cidade ficará sob toque de recolher a partir das 21h até às 5h, sendo que os estabelecimentos comerciais podem ficar abertos até às 20h.
 
Além disso, o novo decreto suspendeu a volta às aulas presenciais (previstas para rede privada na próxima terça-feira, 1º/6, e rede pública em 1° de julho), proibiu reuniões com mais de 9 pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas em qualquer estabelecimento, sob pena de multa.

A fiscalização do toque de recolher será feita através de parcerias das polícias Militar e Civil.
 
Durante coletiva à imprensa nessa sexta-feira (28/5), o prefeito Robson Magela, ao lado do vice-prefeito Mauro Chaves, da secretária de Saúde Lorena de Pinho, entre outras autoridades locais, adiantou sobre as novas medidas.

Duas delas começaram a valer a partir deste sábado (29/5): o fechamento do Parque do Cristo e a instalação de uma barreira sanitária em estrada que dá acesso ao Barreiro, que conta com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
 
“Essa será a nossa última tentativa de conscientizar as pessoas. Sou contra o fechamento do comércio, mas se o número de casos não reduzir teremos lockdown total em Araxá”, destacou o prefeito Robson Magela.
 
O funcionamento do comércio não essencial de Araxá segue normalmente, assim como cultos religiosos com até no máximo 30 pessoas.
 

Números preocupantes

Segundo informações da Secretaria de Saúde de Araxá, a cidade registrou nessa semana uma média de 100% de ocupação de leitos de UTI/COVID.
 
“Foram 14 óbitos registrados nos últimos sete dias e 761 casos confirmados. Cerca de 1,2 mil pessoas positivas para o vírus são monitoradas neste momento pela Secretaria de Saúde. Ao todo, a cidade já registrou 169 mortes ocasionadas pelo novo coronavírus e 10.959 foram infectadas desde o início da pandemia”, diz nota da pasta.
 
Segundo o prefeito de Araxá, atualmente a cidade se encontra em um momento pior do que o da onda roxa; “Isso, por irresponsabilidade, falta de empatia e amor ao próximo de algumas pessoas. E por mais eficaz que seja a fiscalização é impossível controlar a consciência das pessoas”, desabafou Magela.
 
Para o vice-prefeito, Mauro Chaves, é preciso buscar uma solução que não prejudique a cidade. “Tentamos o diálogo, porém, dessa vez, teremos que ser mais incisivos e se for preciso iremos multar, interditar e fechar. Infelizmente, percebemos que o resultado só vem quando pesa no bolso”, disse.
 
De acordo com a secretária de Saúde, Lorena de Pinho Magalhães, o município está trabalhando para manter o equilíbrio epidemiológico e econômico, mas os impactos produzidos pelo vírus só serão reduzidos com a cooperação mútua da população.

“O poder público e os profissionais de saúde sozinhos não conseguirão vencer essa crise. Todos estão esgotados e implorando pela consciência das pessoas”, destaca.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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