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Estado de Minas CORONAVÍRUS

BH tem queda em todos os índices de monitoramento da COVID-19

Ocupação de enfermarias e UTIs caiu, assim como a taxa de transmissão. Mas número de mortes nas últimas 24 horas ficou acima da média


28/05/2021 19:11 - atualizado 29/05/2021 10:50

BH registrou 39 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, número acima da média recente(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
BH registrou 39 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, número acima da média recente (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
Os três indicadores usados pela Prefeitura de Belo Horizonte para monitorar a disseminação do novo coronavírus na capital registraram pequena queda em relação ao último balanço, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. 
 
Os números desta sexta-feira (28/5) mostraram que o índice de transmissão por infectado caiu de 1,08 para 1,07. Isso quer dizer que 100 pessoas com a doença podem transmitir o vírus para outras 107.

O nível de alerta agora está na cor amarela, considerada a fase intermediária pelos especialistas da PBH.

Por sua vez, a ocupação das UTIs regrediu de 79,2% para 77,7%. Apesar disso, a situação continua preocupante, já que a classificação aparece na cor vermelha.

Atualmente há 1.063 leitos de terapia intensiva disponíveis para os pacientes nas redes do Sistema Único de Saúde (SUS) e particular.

Nos hospitais públicos, a ocupação está atualmente em 84,1% (a oferta é de 579 vagas). Nos privados, 70% dos 484 leitos estão preenchidos. 

A ocupação das enfermarias na capital caiu de 64% para 61,3%. A oferta total é de 2.084 leitos. No SUS, 58,7% das 1.260 vagas estão sendo usadas por pacientes. Na rede particular, a porcentagem é maior, 65,3%, com 824 lugares para internações disponíveis. 

Nessa quinta-feira (27/5), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) acenou com a possibilidade de liberar novos setores da economia para estender o horário de funcionamento ou reabrir as portas.

A evolução nos números é um indício de que o município pode ter novidades nas próximas semanas. 
 

Mortes por COVID-19

 
Ainda que os indicadores tenham caído, Belo Horizonte registrou número de mortes por COVID-19 acima da média: foram 39 registros em 24 horas.

A cidade chegou aos 5.040 óbitos no total desde o início da pandemia.

São 204.527 casos, sendo que 191.826 pessoas se recuperaram da doença. 

Entre as mortes contabilizadas desde o último balanço, quatro delas estão na faixa etária de 20 a 39 anos e outras 13 de 40 a 59 anos, que ainda não foram contemplados com a vacinação.

Além deles, 22 pessoas que perderam a vida para a COVID-19 são maiores de 60 anos, faixa mais atingida pela doença – foram 4.103 vítimas até o momento.

Com 2.721 mortes, os homens superam as mulheres (2.319). 
 

Vacinação 

 
A prefeitura já aplicou 1.362.076 vacinas contra a COVID-19. Pelo menos 814.594 pessoas já receberam a primeira dose, enquanto 375.477 tomaram a dose de reforço.

De acordo com o boletim, 808.212 vacinas da CoronaVac foram distribuídas à população, além de 395.626 da AstraZeneca. 

Foram aplicados ainda 141.356 imunizantes da Pfizer aos grupos com comorbidades – a segunda dose da vacina alemã não foi distribuída pela PBH. 
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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