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Estado de Minas COVID-19

Euforia e alívio: professores do ensino infantil comemoram vacinação em BH

Educadores e funcionários de creches e pré-escolas começaram a ser imunizados contra a COVID com doses da AstraZeneca nesta quarta-feira (26/5) na capital


26/05/2021 09:31 - atualizado 26/05/2021 14:58

"Acordei eufórica!', diz a supervisora de Educação Infantil Lilian Barros. Ela tomou a primeira dose de vacina contra a COVID-19 nesta quarta-feira (26/5) em BH (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
"Pareço até aluno quando passa de ano, acordei eufórica! É uma mistura de euforia e alívio". O relato é da supervisora de Educação Infantil Lílian Barros, vacinada contra a COVID-19 na manhã desta quarta-feira (26/5) em Belo Horizonte. Ela tomou primeira dose do  imunizante no Centro de Saúde Padre Joaquim Maia, no Bairro Liberdade, Região da Pampulha. 

vacinação dos trabalhadores da Educação Infantil - que inclui crianças de 0 a 5 anos -  começou nesta quarta-feira (26/5) na capital. Cerca de 8,3 mil profissionais devem passar pelos postos de imunização ao longo do dia, segundo a prefeitura. O público total é estimado em 31 mil pessoas. 

"Sei que ainda vai demorar até que a gente possa abraçar um aluno, retomar certas brincadeiras e atividades, mas já é um passo à frente", comemora Valéria Rodrigues, diretora de uma instituição da Rede Municipal de Ensino. 

Ela conta que voltou a trabalhar presencialmente há três semanas "Seguimos os protocolos à risca, mas é claro que fica um certo receio. Agora, estou mais aliviada", comenta.

Creches e pré-escolas públicas e privadas foram reabertas em 3 de maio. Na rede municipal de ensino, parte dos professores e funcionários aderiu à chamada “greve sanitária”, ou seja, manteve o regime de trabalho remoto. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede BH), que lidera o movimento, alega falta de segurança para retorno às instituições neste momento da pandemia. Segundo a entidade, a adesão à paralisação chegou a 60%, mas baixou significativamente com a inclusão dos professores no grupo prioritário de vacinação.

Cronograma

Nesta quarta-feira (26/5), serão protegidos os trabalhadores da educação infantil (creche e pré-escola) de 59 a 41 anos, pessoas privadas e pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos. 

Na quinta (27/5), é a vez dos educadores infantis de 40 a 18 anos e das pessoas em situação de rua maiores de 18.  

Os professores devem comparecer a um dos 121 Centros de Saúde da capital reservados à campanha, de 8h às 16h. Os endereços desses locais estão disponíveis no site da PBH

Documentos e orientações

Para a vacinação, os professores de educação infantil devem atender as seguintes exigências:

 - Ser trabalhador da educação infantil (creche ou pré-escola) em atividade em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte
 - Não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias
 - Não ter tomado a vacina contra a COVID-19
 - Não ter tomado qualquer outra vacina nos últimos 14 dias
 - Não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias

Os documentos exigidos nos centros de saúde são:
  • Documento de identificação com foto
  • Documento que comprove a vinculação ativa com estabelecimento de educação infantil situado em Belo Horizonte, que pode ser: contracheque emitido nos últimos 3 meses; ou carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) com especificação da função; ou contrato de trabalho; ou declaração de vinculação ativa como trabalhador de Educação Infantil emitida pelo estabelecimento de ensino


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:



 
 


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