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Estado de Minas COVID-19

Famílias de idosos acamados cobram vacinação da segunda dose em BH

Prefeitura afirma que as equipes dos postos de saúde estão entrando em contato por telefone para marcar aplicação


20/05/2021 16:47 - atualizado 20/05/2021 18:30

Cerca de 12 mil idosos em BH são acamados e devem receber a vacina em casa(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Cerca de 12 mil idosos em BH são acamados e devem receber a vacina em casa (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Algumas famílias de Belo Horizonte estão reclamando do atraso na aplicação da segunda dose contra a COVID-19 em parentes acamados. Cerca de 12 mil pessoas, acima dos 60 anos, com mobilidade reduzida ou acamadas realizaram cadastro no site da Prefeitura de BH para receber a vacina em casa, entretanto, para completar o esquema vacinal estão passando por dificuldades de contato com os postos.
 
Dona Maria Letícia Araújo, de 73 anos, aposentada, informou que a data prevista para aplicação da segunda dose em sua mãe, uma idosa de 100 anos, estava agendada para segunda-feira
(17/5), e que no dia não apareceu ninguém em sua residência para aplicar a vacina. Dona Letícia explicou ainda que “eu liguei várias vezes no dia (17/5), para saber o dia que viriam, e só me pediram para aguardar, ou ligar na Ouvidoria”.
 
A aposentada disse que no dia seguinte, na terça-feira (18/5), apesar de toda a dificuldade porque sua mãe usa marcapasso e tem dificuldade de andar pela idade avançada, ela colocou a idosa no carro, e foi ao posto Santa Rita, no Bairro São Pedro, tentar “buscar alguém” para poder vacinar a mãe. Lá, ela foi recebida por uma atendente muito educada, que conseguiu ajudá-la.
 
Felizmente, Dona Letícia conseguiu que a mãe fosse vacinada. "Minha mãe foi vacinada com uma última dose da AstraZeneca que ainda restava." 
 
Entretanto, Maria Lopes, de 52 anos, roteirista, continua na luta para conseguir que seu pai, um senhor de 91 anos, que sofre da doença mal de Parkinson consiga receber a segunda dose em casa. A roteirista disse que já ligou diversas vezes para o número 156 da Prefeitura de Belo Horizonte, e que eles informaram que é para ela aguardar. 
 
Maria conta que a segunda dose de seu pai estava marcada para dia 17/5, e mesmo ligando, enviando e-mail, que não foi respondido, "ainda sim eles não vieram até a minha residência aplicar a segunda dose”. 
 
Ela diz que foi ao posto Santa Rita, no Bairro São Pedro, e que a gerente estava em horário de almoço, por isso não poderiam atendê-la. “Hoje já é dia 20/5 e não consegui nenhum retorno sobre qual dia eles vão conseguir vir vacinar meu pai”, ressalta Maria Lopes.
 
Em nota, a Prefeitura de BH informou que está entrando em contato com os familiares dos acamados para agendar o retorno da segunda dose e a equipe da Regional Centro-Sul fará a marcação para aplicar a vacina no pai de Maria Lopes. 
 

Veja a nota na íntegra:

 
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que as equipes de imunização dos centros de saúde estão entrando em contato telefônico com familiares dos acamados para agendar o retorno para aplicação da segunda dose.
 
A senhora Bárbara de Abreu Dias foi vacinada com a segunda dose no dia 18 de maio. A equipe da regional Centro-Sul vai entrar em contato com a família do senhor Ernando Lopes e agendar a vacinação.
 
Importante ressaltar que idosos dessa faixa etária, sem dificuldades de locomoção, puderam se imunizar com a segunda dose no dia 1º de maio em postos fixos e pontos de drive-thru. A aplicação da segunda dose após o prazo estipulado não compromete a eficácia da vacina.
 
 
* Estagiárias sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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