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Estado de Minas NO TJMG

Caso Lorenza: audiência hoje (12/5) avalia manutenção da prisão de promotor

Marido da vítima está preso preventivamente em Belo Horizonte. Ele foi denunciado pelo MPMG pela morte dela no início de abril


12/05/2021 10:32 - atualizado 12/05/2021 15:57

Lorenza morreu em 2 de abril. Para força-tarefa que investigou o caso, ela foi vítima de feminicídio pelo marido André Luís Garcia de Pinho(foto: Facebook e MPMG/Divulgação)
Lorenza morreu em 2 de abril. Para força-tarefa que investigou o caso, ela foi vítima de feminicídio pelo marido André Luís Garcia de Pinho (foto: Facebook e MPMG/Divulgação)
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realiza, a partir das 13h30 desta quarta-feira (12/5), uma audiência que vai discutir a manutenção da prisão do promotor André Luís Garcia de Pinho, de 51 anos, preso preventivamente pela morte da esposa, Lorenza Maria Silva de Pinho, 41 anos, no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte

Lorenza morreu em 2 de abril no apartamento do casal. O marido afirmou que ela tomou remédio e se engasgou enquanto dormia. No fim do mês passado, no entanto, a força-tarefa formada pela Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) concluiu que houve feminicídio. Segundo a investigação, Lorenza morreu por asfixia, ação contundente e intoxicação. A mulher deixa cinco filhos

No último dia 30, foi oferecida denúncia, com pedido de prisão preventiva do promotor, ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele já se encontrava em prisão temporária em uma sala do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Pampulha.

Em conversa com o Estado de Minas nesta manhã, o pai de Lorenza, Marco Aurélio Alves da Silva, disse que está fora do estado e não poderá acompanhar a audiência, e contou que convocou entidades de defesa das mulheres para marcarem presença na sede do TJMG, na Avenida Afonso Pena, Região Centro-Sul de BH, onde a audiência será realizada.
 
“Essa notícia me pegou de surpresa ontem, às 19h”, contou. Ele estava na capital, mas viajou para o Rio de Janeiro, onde está na casa de outra filha, e soube da audiência lá. “Nós pedimos pela internet que fossem convocados os órgãos femininistas que sejam totalmente contra essa monstruosidade que é a morte de uma mulher indefesa. Principalmente minha filha, que foi drogada, embriagada, dopada e depois asfixiada, para ver se nós fazemos uma pressão”, disse. 
 

O que é relacionamento abusivo?

Os relacionamentos abusivos contra as mulheres ocorrem quando há discrepância no poder de um em relação ao outro. Eles não surgem do nada e, mesmo que as violências não se apresentem de forma clara, os abusos estão ali, presentes desde o início. É preciso esclarecer que a relação abusiva não começa com violências explícitas, como ameaças e agressões físicas.

A violência doméstica é um problema social e de saúde pública e, que quando se fala de comportamento, a raiz do problema está na socialização. Entenda o que é relacionamento abusivo e como sair dele.

Como denunciar violência contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar vítimas de abusos.
  • Em casos de emergência, ligue 190.

O que é violência física?

  • Espancar
  • Atirar objetos, sacudir e apertar os braços
  • Estrangular ou sufocar
  • Provocar lesões

O que é violência psicológica?

  • Ameaçar
  • Constranger
  • Humilhar
  • Manipular
  • Proibir de estudar, viajar ou falar com amigos e parentes
  • Vigilância constante
  • Chantagear
  • Ridicularizar
  • Distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em dúvida sobre sanidade (Gaslighting)

O que é violência sexual?

  • Estupro
  • Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto 
  • Impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar
  • Limitar ou anular o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher

O que é violência patrimonial?

  • Controlar o dinheiro
  • Deixar de pagar pensão
  • Destruir documentos pessoais
  • Privar de bens, valores ou recursos econômicos
  • Causar danos propositais a objetos da mulher

O que é violência moral?

  • Acusar de traição
  • Emitir juízos morais sobre conduta
  • Fazer críticas mentirosas
  • Expor a vida íntima
  • Rebaixar por meio de xingamentos que incidem sobre a sua índole

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