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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM BH

BH: semana começa com indicadores da COVID-19 em alta

Após dias de queda e estabilidade, transmissão do coronavírus na capital voltou a acelerar. Ocupação de leitos de UTI e de enfermaria também subiu


10/05/2021 19:37 - atualizado 10/05/2021 21:47

Números da COVID-19 em Belo Horizonte começaram a semana em alta(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Números da COVID-19 em Belo Horizonte começaram a semana em alta (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
A semana começa com sinal de alerta em Belo Horizonte. Isso porque os três indicadores que medem o comportamento da COVID-19 na capital mineira registraram aumento. O que mais chamou a atenção no boletim epidemiológico desta segunda-feira (10/05) foi a aceleração da transmissão da doença, que passou dias em queda e estabilidade.

De acordo com o informe, a transmissão da COVID-19 em Belo Horizonte subiu de 0,93 para 0,97. Com isso, o número ficou próximo da margem de alerta, que é de 1. Com o índice atual, cada 100 pessoas doentes são capazes de transmitir a doença para outras 97.

Pelo segundo boletim consecutivo, os leitos de UTI e de enfermaria registraram aumentos nas suas respectivas ocupações. No informe de sexta-feira (07/05), o índice de demanda para unidades de terapia intensiva era de 74,4%, dado que subiu para 75,3% nesta segunda, permanecendo em máxima atenção, uma vez que está acima de 70%.

Já os leitos de enfermaria registraram um salto de 53,8% para 56,6%, ficando mais distante de ficar no índice de estabilidade da PBH, que é quando os números ficam abaixo de 50%.

Todos os três indicadores-chave da COVID-19 em BH sofreram alta nesta segunda-feira (10/05)(foto: Arte/EM/D.A Press)
Todos os três indicadores-chave da COVID-19 em BH sofreram alta nesta segunda-feira (10/05) (foto: Arte/EM/D.A Press)
Em relação aos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com COVID-19, houve aumento nas partes de terapia intensiva e enfermaria. As UTIs, que registravam 83,3% de demanda na sexta-feira, agora estão com 83,8%. O crescimento foi maior ainda em relação às unidades na rede particular, que tinham 64,5% de ocupação e foram para 65,9%.

Sobre os leitos de enfermaria na rede SUS, a ocupação era de 56,5% no boletim de sexta-feira. Agora, a demanda está em 57,6%. Assim como nas unidades de terapia intensiva, o aumento foi maior na rede particular. O número saltou de 50,2% para 55,2%.

Casos e mortes

Em relação aos casos e mortes por COVID-19 em Belo Horizonte, novos 1.800 diagnósticos foram acrescentados ao boletim desta segunda-feira. Com isso, a capital mineira já registrou 186.779 pessoas infectadas pela doença.

Também foram registradas mais 71 mortes por COVID-19. Com isso, o total de pessoas que perderam a vida por causa da doença chega a 4.566 na cidade.

Perfil das vítimas


Das 4.566 pessoas que morreram por causa da COVID-19, 2.470 eram homens e 2.096 eram mulheres. A maior parte das vítimas eram maiores de 60 anos. Em 2020, foram 2.108 idosos mortos pela doença, enquanto que no presente ano foram 1.624, totalizando 3.732 pessoas.

Belo Horizonte também registrou 710 vidas perdidas de pessoas entre 40 e 59 anos, sendo 367 em 2020 e 343 neste ano. Vítimas de 20 a 39 anos foram 52 no ano passado e 67 em 2021, totalizando 119. Já sobre pessoas com idades entre 15 e 19 anos, apenas uma vítima foi registrada pela Secretaria Municipal de Saúde. A morte ocorreu neste ano.

Em 2020, uma pessoa entre 10 a 14 anos morreu de COVID-19, mesmo ano em que duas crianças entre 1 e 4 anos perderam a vida por causa da doença. Neste ano, uma morte nesta faixa de idade foi contabilizada.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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