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Estado de Minas Gerais

Ouro Preto registra mais de 1.400 notificações e 38 multas na onda roxa

Fiscalização teve baixa em cinco equipes, com quatro fiscais testados com COVID-19 e 562 trotes


10/05/2021 17:52 - atualizado 10/05/2021 18:43

Durante o período, foram feitas 1.425 notificações, sendo que 38 estabelecimentos como restaurantes, bares e repúblicas estudantis tiveram multas que variaram entre R$ 1.983 e R$ 49.575(foto: Divulgação/Prefeitura de Ouro Preto)
Durante o período, foram feitas 1.425 notificações, sendo que 38 estabelecimentos como restaurantes, bares e repúblicas estudantis tiveram multas que variaram entre R$ 1.983 e R$ 49.575 (foto: Divulgação/Prefeitura de Ouro Preto)
O Departamento de Fiscalização da Secretaria de Defesa Social de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, divulgou o 1.425 notificações, sendo que 38 estabelecimentos, período da onda roxa na cidade. Mesmo com os resultados considerados positivos durante esse período, dos 23 fiscais do plantão, quatro contraíram COVID-19 e o departamento recebeu uma média de 12 trotes por dia.
De acordo com o diretor operacional do departamento de fiscalização José Geraldo de Oliveira, a baixa no efetivo não atrapalhou a realização das atividades que tiveram um total de 9.776 diligências durante o período de 15 de março a 31 de abril, porque não só os fiscais, mas todos os servidores atuaram em regime de plantão, com folgas e férias suspensas. Além disso, segundo o diretor, o Departamento de Fiscalização trabalhou de forma conjunta com a Guarda Municipal e a Polícia Militar. “Os quatro fiscais já estão passando bem e retornaram ao trabalho."

Além da baixa nas cinco equipes de fiscalização, os 562 trotes também provocaram diligências a localidades sem nenhum fundamento. “Os trotes prejudicam as fiscalizações e dão prejuízos como perda de tempo e gasto em combustível. Percorremos durante esse período mais de 25 mil quilômetros entre distritos e a sede de Ouro Preto."

De acordo com o relatório, durante o período foram feitas 1.425 notificações, sendo que 38 estabelecimentos, como restaurantes, bares e repúblicas estudantis tiveram multas que variaram entre R$ 1.983 a R$ 49.575. Além disso, cinco estabelecimentos, como uma distribuidora de bebidas, uma casa de shows e uma peixaria/restaurante foram interditados.

“As atividades de fiscalização também giraram em torno das restrições elencadas no Decreto Municipal nº 5.995, como a proibição da realização de eventos e entretenimentos de qualquer natureza, proibição da venda de bebidas alcoólicas após o horário permitido, e outras medidas que visavam o adequado cumprimento das posturas de distanciamento pessoal, impedindo a ocorrência de aglomerações."

O diretor operacional afirma que, embora no período da onda roxa o número de casos de COVID-19 confirmados tenha aumentado expressivamente com 1.085 casos e 31 mortes, a população esteve mais consciente, mesmo porque grande parte das atividades comerciais estava restrita ou suspensa.

O relatório aponta que, durante o período, 306 locais foram fechados imediatamente sem a necessidade de notificação e multas e 308 eventos foram cancelados, mas houve 26 registros de obstrução das operações de fiscalização e desacato, sendo que duas pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil.
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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