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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

Demorou mas chegou: idosos de 62 anos são vacinados contra a COVID em BH

A vacinação para a faixa etária ocorre também durante o feriado desta quarta-feira (21/4)


20/04/2021 11:38 - atualizado 20/04/2021 12:07

Prefeitura de Belo Horizonte disponibilizou mais de 150 centros de saúde e sete postos drive-trru para a vacinação(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Prefeitura de Belo Horizonte disponibilizou mais de 150 centros de saúde e sete postos drive-trru para a vacinação (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Com relatos de alívio e críticas pela demora da chegada da vacina, idosos de 62 anos compareceram desde cedo, nesta terça-feira (20/4), aos pontos de imunização de Belo Horizonte para receber a primeira dose da vacina contra a COVID-19.

Nos mais de 150 postos de saúde, a vacinação acontece das 7h30 às 16h30 e, nos sete postos drive-thru, das 8h às 16h30. No momento da vacinação, é pedido aos idosos de 62 anos, completos até 30 de abril, que levem documento de identidade e um comprovante de residência.

Além disso, para evitar aglomerações, a Secretaria de Saúde Municipal recomenda a presença de apenas um acompanhante por pessoa e uso de máscaras.

Arisvaldo, de 62 anos, relata momentos de preocupação pela sua família durante a pandemia(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Arisvaldo, de 62 anos, relata momentos de preocupação pela sua família durante a pandemia (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Arivaldo de Jesus Cardoso foi um dos idosos que compareceram, nesta manhã, ao posto drive-thru do Boulevard Shopping para garantir a imunidade. Em entrevista ao Estado de Minas, disse que, além do medo pela sua saúde e da esposa, viveu momentos de apreensão pela vida de seu filho, que atualmente trabalha como técnico de enfermagem na linha de frente em cuidados de pacientes com o coronavírus.

Com a primeira dose da vacina tomada, comemorou como se fosse o início de uma nova fase, mas reclama da demora do tão esperado momento de alívio. “Pensei que ia chegar rápido, mas não chegou. Pedia muito a Deus para dar uma luz para gente. Meu filho é técnico de enfermagem na Unimed, era muito difícil, ficamos em uma situação terrível de medo. Mas, graças a Deus, ele já foi vacinado. Para mim, agora é aguardar a segunda dose”, disse Arisvaldo.

Ilacir Ferreira também esteve nesta terça-feira no centro comercial para ser imunizado. De acordo com o aposentado, a vacinação é a única saída para o fim da pandemia e ele espera que, em breve, todos possam ter, assim como ele, a garantia de proteção contra a COVID-19.

“Nessa vida difícil que estamos vivendo por causa da pandemia, com tanta gente passando por problemas e morrendo, a sensação de ser vacinado é muito boa. Mas, para ser honesto, enquanto a maior parte da população não tiver sido vacinada, temos que continuar nos protegendo e aos outros. Espero que todos sejam vacinados logo”, declarou Ilacir.

Cláudia Ragão disse estar emocionada por finalmente receber sua primeira dose da vacina(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Cláudia Ragão disse estar emocionada por finalmente receber sua primeira dose da vacina (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Já a aposentada Cláudia Ragão disse que ficou arrepiada 'dos pés à cabeça' logo depois de receber a primeira dose da vacina. Seguindo as normas de isolamento social como prevenção do vírus, relata momentos de saudade da família, principalmente de sua mãe. Segundo ela, esses pesares vividos hoje poderiam estar perto do seu fim se a campanha de vacinação já estivesse mais avançada no Brasil, e culpa o governo federal pela lentidão.

“Está sendo assustador. A gente sabe que já era pra ter a vacina desde agosto de 2020, e por motivos de desgovernança, só conseguimos agora. É um absurdo. Estou afastada da minha família desde o início da pandemia. Estamos fazendo esse sacrifício pela vida”, disse Cláudia.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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